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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os meios não justificam o fim!

Sei que o ditado popular não é formulado nesta ordem, mas quis assim expressar para expor minha opinião sobre essa onda de liberalismo e positivismo que paira sobre a blogosfera.

Nestes últimos dias tenho visto várias pessoas usando para defender qualquer coisa que apareça dizendo ser portadora do evangelho, o famoso texto de Paulo aos Filipenses 1.18 (“Todavia. que importa? Uma vez que Cristo, de  qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por  verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei“).

Não creio que essa passagem de Paulo deva ser usada para esse caso, pois sabemos que ele (Paulo) referia-se ao seus acusadores que contra vontade tinham que repetir tudo o que ele havia falado (evangelho).

Entendo que ele não estava dando aval para que os inimigos da cruz usassem do Santo nome de Cristo para fins comerciais pois, o próprio Cristo foi radicalmente contra essa prática quando destruiu as bancas e expulsou à chicotadas os mercadores do templo. Na minha opinião,  os meios nunca justificarão o fim.

Deus não precisa que os incrédulos ou as pedras preguem o evangelho  pois Ele mesmo comissionou uma igreja santa que leva consigo apenas a mensagem da cruz sem nada desejar em troca, pois recebeu de Graça!

É nisso que eu creio: nunca vamos ganhar o Brasil pra Cristo se o nosso foco for apenas em eleger políticos, realizar festivais, e outras coisas parecidas. O povo Brasileiro precisa de libertação espiritual da escravidão demoníaca incutida na nossa sociedade.

O Brasil precisa ver a igreja praticando a verdadeira religião, cuidando dos pobres e das viúvas em todas as suas necessidades. Só assim verão o verdadeiro evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Com a sua autorização, transcrevo abaixo o posicionamento do reverendo Augustus Nicodemus que é professor de hermenêutica, e chanceler do Instituto Mackenzie que fez uma breve explanação hermenêutica do versículo em quatro tweets, que aqui reproduzo:

“Paulo se referia aos judeus incrédulos que o estavam acusando nos tribunais romanos, quando ele estava preso em Filipos. Ao acusar Paulo, eles tinham de dizer q Paulo estava pregando q Cristo morreu, ressuscitou e q era o Senhor acima de César. Eles falavam isto para condenar Paulo, mas involuntariamente estavam pregando o Evangelho. É nisto q Paulo se alegrava. Portanto, ñ creio q se possa usar este texto para defender que os crentes podem usar qualquer meio p pregar o Evangelho“.

Reflitam!

Em Cristo


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