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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Como Vai Ser 2012? (Augusto Nicodemos)



Quando olho o atual cenário da igreja evangélica brasileira – estou usando o termo “evangélica” de maneira ampla – confesso que me sinto incapaz de prever o que vem pela frente. Há muitas e diferentes forças em operação em nosso meio hoje, boa parte delas conflitantes e opostas. Olho para frente e não consigo perceber um padrão, uma indicação que seja, do futuro da igreja.

Há, em primeiro lugar, o crescimento das seitas neopentecostais. Embora estatísticas recentes tenham apontado para uma queda na membresia de seitas como a Universal do Reino do Deus, outras estão surgindo no lugar, como na lenda grega da Hidra de Lerna, monstro de sete cabeças que se regeneravam quando cortadas. A enorme quantidade de adeptos destes movimentos que pregam prosperidade, cura, libertação e solução imediata para os problemas pessoais acaba moldando a imagem pública dos evangélicos e a percepção que o restante do Brasil tem de nós. Na África do Sul conheci uma seita que mistura pontos da fé cristã com pontos das religiões africanas, um sincretismo que acaba por tornar irreconhecível qualquer traço de cristianismo restante. Temo que a continuar o crescimento das seitas neopentecostais e seus desvios cada vez maiores do cristianismo histórico, poderemos ter uma nova religião sincrética no Brasil, uma seita que mistura traços de cristianismo com elementos de religiões afro-brasileiras, teologia da prosperidade e batalha espiritual em pouquíssimo tempo.

Depois há o movimento “gospel”, que recentemente mostrou sua popularidade ao ter o festival “Promessas” veiculado pela emissora de maior audiência do país. Não me preocupa tanto o fato de que a Rede Globo exibiu o show, mas a mensagem que foi passada ali. A teologia gospel confunde “adoração” com pregação, exalta o louvor como o principal elemento do culto público, anuncia um evangelho que não chama pecadores e crentes ao arrependimento e mudança de vida, que promete vitórias mediante o louvor e a declaração de frases de efeito e que ignora boa parte do que a Bíblia ensina sobre humildade, modéstia, sobriedade e separação do mundo. Para muitos jovens, os shows gospel viraram a única forma de culto que conhecem, com pouca Bíblia e quase nenhum discipulado. O impacto negativo da superficialidade deste movimento se fará sentir nesta próxima geração, especialmente na incapacidade de impedir a entrada de falsos ensinamentos e doutrinas erradas.

Em Brasília, temos os deputados e senadores evangélicos que, gostemos ou não, têm conseguido retardar e mesmo impedir as tentativas de grupos ativistas LGTB de impor leis como o famigerado PL 122. O lado preocupante é que eles “representam” os evangélicos nestes assuntos e acabam, por associação, nos representando de maneira generalizada diante do grande público e da grande mídia. Por um lado, lamento que foram líderes de seitas neopentecostais e pastores de teologia e práticas duvidosas, em sua maioria, que conseguiram alcançar uma posição de destaque a ponto de serem ouvidos em Brasília. Esta é uma posição que deveria ter sido ocupada pelos reformados, como aconteceu em outros países. Mas, falhamos. E a bem da justiça, não posso deixar de reconhecer que Deus usa quem Ele quer para refrear, ainda que por algum tempo, a rápida deterioração da nossa sociedade. O que isto representará no futuro, é incerto.

Notemos ainda o rápido crescimento do calvinismo, não nas igrejas históricas, mas fora delas, no meio pentecostal. Não são poucos os pentecostais que têm descoberto a teologia reformada – particularmente as doutrinas da graça, os cinco slogans (“solas”) e os chamados cinco pontos do calvinismo. Boa parte destes tem tentado preservar algumas idéias e práticas características do pentecostalismo, como a contemporaneidade dos dons de línguas, profecia e milagres e um culto mais informal, além de uma escatologia dispensacionalista. Outros têm entendido – corretamente – que a teologia reformada inevitavelmente cobra pedágio também nestas áreas e já passaram para a reforma completa. Mas o tipo de movimento, igrejas ou denominações resultantes desta surpreendente integração ainda não é previsível. O que existe de mais próximo é o movimento neocalvinista, mas este é por demais vinculado à cultura americana para ser reproduzido com sucesso aqui, sem adaptações. Estou curioso para ver o que vai dar este cruzamento de soteriologia calvinista com pneumatologia pentecostal.

O impacto das mídias sociais também não pode ser ignorado. E há também o número crescente de desigrejados, que aumenta na mesma proporção da apropriação das mídias sociais pelos evangélicos. Com a possibilidade de se ouvir sermões, fazer estudos e cursos de teologia online, além de bate-papo e discipulado pela internet, aumenta o número de pessoas que se dizem evangélicas mas que não se congregam em uma igreja local. São cristãos virtuais que “freqüentam” igrejas virtuais e têm comunhão virtual com pessoas que nunca realmente chegam a conhecer. Admito o benefício da tecnologia em favor do Reino. Eu mesmo sou professor há quinze anos de um curso de teologia online e sei a benção que pode ser. Mas, não há substituto para a igreja local, para a comunhão real com os santos, para a celebração da Ceia e do batismo, para a oração conjunta, para a leitura em uníssono das Escrituras e para a recitação em conjunto da oração do Pai Nosso, dos Dez Mandamentos. Isto não dá para fazer pela internet. Uma igreja virtual composta de desigrejados não será forte o suficiente em tempos de perseguição.

Eu poderia ainda mencionar a influência do liberalismo teológico, que tem aberto picadas nas igrejas históricas e pentecostais e a falta de maior rapidez e eficiência das igrejas históricas em retomar o crescimento numérico, aproveitando o momento extremamente oportuno no país. Afinal, o cristianismo tem experimentado um crescimento fenomenal no chamado Sul Global, do qual o Brasil faz parte.

Algumas coisas me ocorrem diante deste quadro, quando tento organizar minha cabeça e entender o que se passa.

1 – Historicamente, as igrejas cristãs em todos os lugares aqui neste mundo atravessaram períodos de grande confusão, aridez e decadência espiritual. Depois, ergueram-se e experimentaram períodos de grande efervescência e eficácia espiritual, chegando a mudar países. Pode ser que estejamos a caminho do fundo do poço, mas não perderemos a esperança. A promessa de Jesus quanto à Sua Igreja (Mateus 16:18) e a história dos avivamentos espirituais nos dão confiança.

2 – Apesar de toda a mistura de erro e verdade que testemunhamos na sincretização cada vez maior das igrejas, é inegável que Deus tem agido salvadoramente e não são poucos os que têm sido chamados das trevas para a luz, regenerados e justificados mediante a fé em Cristo Jesus, apesar das ênfases erradas, das distorções doutrinárias e da negligência das grandes doutrinas da graça. Ainda assim, parece que o Espírito Santo se compraz em usar o mínimo de verdade que encontra, mesmo em igrejas com pouca luz, na salvação dos eleitos. Não digo isto para justificar o erro. É apenas uma constatação da misericórdia de Deus e da nossa corrupção. Se a salvação fosse pela precisão doutrinária em todos os pontos da teologia cristã, nenhum de nós seria salvo.

3 –  Deus sempre surpreende o Seu povo. É totalmente impossível antecipar as guinadas na história da Igreja. Muito menos, fazer com que aconteçam. Há fatores em operação que estão muito acima dos poderes humanos. Resta-nos ser fiéis à Palavra de Deus, pregar o Evangelho completo – expositivamente, de preferência – viver uma vida reta e santa, usar de todos os recursos lícitos para propagar o Reino e plantar igrejas bíblicas e orar para que nosso Deus em 2012 seja misericordioso com os seus eleitos, com a Sua igreja, com aqueles que Ele predestinou antes da fundação do mundo e soberanamente chamou pela Sua graça, pela pregação do Evangelho.

Extraído do blog: O Tempora, O Mores!

Cristão se calam e senado do Uruguai aprova o aborto. País tem 80% de cristãos



O Senado uruguaio aprovou nesta terça-feira, na última sessão do ano, o projeto que legaliza o aborto nas primeiras 12 semanas de gestação, e enviou a medida à Câmara dos Deputados.

Após nove horas de debate, o projeto foi aprovado por 17 dos 31 senadores presentes, com amplo apoio da bancada governista Frente Ampla (esquerda) e um voto de senador do Partido Nacional, de oposição.

“A lei vigente é ineficaz, discriminatória e injusta, por que algumas (mulheres) podem levar adiante suas decisões e outras, não”, disse a senadora Mónica Xavier.

Xavier explicou que a medida constitui “um mecanismo de garantia de que a mulher que não pode prosseguir com a gravidez tenha as mesmas garantias da mulher que levou a gravidez a termo”.

A lei vigente, aprovada em 1938, pune com entre três e nove meses de prisão a mulher que faz aborto não autorizado.

O país tem 81,5% de cristãos (católicos 78,5%, protestantes 3%) e quase 1% de seguidores do judaísmo. O cristianismo é contrário  à prática do aborto.

Com informações de Yahoo, adaptado por Holofote.Net


Caro leitor, a aprovação dessa lei no Uruguai só retrata a triste realidade que estamos vivendo hoje em dia. A cada dia percebemos que os chamados cristãos estão se enveredando num caminho tortuoso do mundo pós-moderno que prega que a verdade não é absoluta; cada um tem a "sua verdade". Isso mostra também que o que tem se pregado nas congregações em nossos tempos é um evangelho fraco, politicamente correto que se abstém de assuntos polêmicos para não se tornar alvo de agressões ou pressões da sociedade.

Não creio nesse evangelho! Não sou meio cristão, assumo todas as consequências em proclamar o credo apostólico! Não ficarei em cima do muro em relação a questões polêmicas nem tampouco negociarei minha fé. Cristo foi fiel até o fim, e o que ele ensinou deve ser levado até as últimas consequências, mesmo que isso se traduza em cárcere.

Estou cansado de covardes que ao se sincretizarem com outras "coisas", se escondem atrás do velho e falso discurso do "vamos orar" para não se expor. Amo Cristo até a morte, pois a vida que vivo não é minha. Que venham e apareçam aqueles que não se conformam, aqueles que não tomam a forma nem se parecem com este mundo; Aqueles que se atrevem a desafiar o principado deste século que tem escamado o entendimento de muitos!

Reflita, ore e aja!

Em Cristo. 

Pastor ex-muçulmano tem rosto desfigurado após ataque com ácido na véspera do Natal


O pastor de Uganda  era um sheik islâmico antes de abraçar o Cristianismo.

Três dias depois de um ataque com ácido ao Pastor Umar Mulinde da Igreja do Evangelho da Vida, em Kampala, Uganda, a polícia prendeu uma pessoa que pode ter conexão com o incidente.

Em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (26/dez), o porta-voz da polícia, Asuman Mugenyi, disse que uma pessoa havia sido presa, mas se recusou a revelar os detalhes. Ele confirmou que o ácido foi utilizado no ataque e disse que a polícia estava realizando investigações para estabelecer o motivo dos atacantes.

Desconhecidos atacaram o pastor Mulinde na véspera de Natal, por volta  das 21h, pouco depois que ele voltou de uma cruzada em sua igreja. Os agressores derramaram  ácido em cima dele, deixando seu rosto parcialmente desfigurado e seu olho direito cego.

Seu rosto, pescoço e braços estão cobertos com profundas cicatrizes pretas e os seus lábios estão inchados, segundo informou o New Vision.

Narrando a ocorrência aos jornalistas em um hospital de Kampala, Mulinde disse que foi atacado por homens não identificados, cuja meta era matá-lo.

“Eu fui atacado por um homem que alegou ser um cristão”, disse o pastor. “Ele chamou-me gritando ‘pastor, pastor’ e quando virei-me para ver quem  era, ele derramou ácido que  queimou parte do meu rosto”, acrescentou.

Além do ataque no rosto, o pastor disse que outro homem derramou o líquido nas suas costas e saiu correndo gritando ‘Allah Akbar’ (Deus é grande).

Mulinde disse que  teve um vislumbre dos atacantes, mas não podia revelar os detalhes, pois isto colocaria em risco as investigações. Ele culpou o ataque a algumas pessoas que se opõem a sua conversão, desde quando deixou de ser muçulmano para tornar-se  um cristão. Ele revelou que em sofrendo ameaças há tempos, mas somente agora percebeu a seriedade do caso.

O pastor foi criado em uma família muçulmana e seu pai serviu como o Imam (líder islâmico) local. Mulinde era um sheik muçulmano antes de converter-se a Cristo.

O ataque ocorreu pouco depois da igreja liderada por Mulinde ter encerrado uma cruzada de sete dias, em que  mais de 300 pessoas decidiram-se seguir a Jesus Cristo.

“Nós voltamos para a nossa igreja para testar o equipamento de som e tudo foi perfeito. Tínhamos organizado uma festa de Natal para os novos convertidos, quando isso aconteceu “, disse ele.  O pastor foi socorrido por integrantes da igrejas que o levaram às pressas ao hospital.

Uma fonte do hospital revelou ao New Vision que os médicos estavam se esforçando para salvar a sua visão do pastor e tentando conter o ácido para evitar que se espalhe para outras partes do corpo.

Fonte: New Vision, traduzido e adaptado por Holofote.Net

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Relato sobre Aimee Semple Mc Pherson


“Irmã” Aimee Semple Mc Pherson (1890-1944):

Uma vida de traições conjugais, mentiras, sexo e drogas.

Foi a indiscutível fundadora da “International church of foursquare gospel”, que no Brasil, é chamada de “Igreja do Evangelho Quadrangular”.O livro americano “The Dictionary Of Pentecostal and Charismatic Movements”, a chama de “the most proeminent woman leader has produced to date”. Em bom português, o livro a chama “a mais proeminente líder feminina, que o pentecostalismo produziu até hoje”.



Se Aimee Semple Mc Pherson, foi uma proeminência, um fenômeno religioso, isto nem o mais ateu dos homens, pode discutir. Do nada, ela fundou um Igreja, com milhões de seguidores.A sua vida religiosa, começou quando ela acompanhou o seu marido, numa viagem missionária até a China. Neste país, o seu marido adoeceu. Morreu logo à seguir. A jovem viúva, retornou para os USA. Nenhuma pessoa imaginaria o que viria a seguir.Logo depois de voltar, ela se casaria com Harold Stewart Mc Pherson, era 1911. Este segundo casamento, foi um fracasso do começo ao fim. Aimee Mc Pherson, era histérica, nervosa, negligente, preguiçosa. Além de tudo, traiu o seu infeliz marido.

 Nenhum de seus biógrafos sabe quantas dezenas de amantes, Aimee teve, enquanto o pobre Harold sofria. Ele finalmente, pediu divórcio em 1921(Ver o livro de Eve Simson, The Faith Healer, página 36).Em maio de 1926, Aimee Mc Pherson deu para sumir por uns tempos. No mês seguinte, ela reapareceu no México, inventando uma fábula, de que teria sido sequestrada. Na verdade toda a fábula era para evitar que percebessem que ela havia tido uma tórrida paixão, com muito sexo, com um homem casado, chamado Kenneth Ormiston. O casal, já havia sido visto antes, numa viagem conjunta à Europa(Sobre esta parte da vida de Aimee, ver os livros “The Vanishing Evangelist” , do autor Lately Thomas). Uma recepcionista de uma loja, mostrou que Aimee e seu amante, estavam na cidade de Karmel, Califórnia. Aimee “comia” o seu amante, ao tempo em que depois inventou à imprensa que estava sequestrada. 

Várias outras testemunhas mostraram terem visto, as aventuras de Aimee. Enquanto isto, Aimee ia tendo cada vez mais seguidores.Um ano depois deste escândalo, Aimee começou a enrolar os seus cabelos, a usar jóias, peles caras, usar vestidos curtos. Igualmente, bebia muito e em público, dançava, aproveitava a vida. Anos antes ela pregava contra tudo isto, garantindo o fogo do inferno a quem tivesse tais pecados. Agora, praticava aos montes estes terríveis pecados(ver o livro “Least of all saints”. Autor:Robert Barh).Em 1931, Aimee casou pela terceira vez. Desta vez o imbecíl marido, se chamava David Hutton. 



De novo, veio divórcio desta vez em 1934.Menos de três anos de infeliz união. Aimee, casou já tendo um harém de homens. E virou ex- mulher de novo.No livro, já citado, de Robert Barh, tem uma foto de Aimee, com alguns de seus seguidores. Ela aparece caída de bêbada, no chão. Os seguidores, se acham “batizados no espírito santo”.E também no chão.O livro “Sister Aimee”, página 221,do autor Epstein, mostra as pregações religiosas, de Aimee. Diante de grandes multidões, ela pregava:”As suas desgraças serão destruídas. As suas doenças serão todas curadas. Basta apenas vocês acreditarem.Onde estiver o espírito de Deus, alí estará a sua cura.”



Aimee avisava que a cura era parte do evangelho. Bastava ter muita fé e dar dinheiro a sua Igreja. Para se ter acesso à sessões de cura espritual de Aimee, os crentes tinham que comprar um cartão e alí, ficar na linha de cura de Aimee.

O autor Robert Barh, no livro “The Least of All Saints”, diz muito bem dos últimos anos de vida de Aimee. Aimee ia aos poucos se viciando em drogas. Sua paixão por barbitúricos, se completava ao seu amor por homens na cama.Amores à parte, ela tinha uma mãe. Ela se chamava Mildred (Minnie) Kennedy. A mãe ajudava a filha no milionário negócio evangélico. 

O “Angelus Temple” de Aimee era uma supermina de ouro em dinheiro. De fato, dividiam mãe e filha o dinheiro arrecadado dos fiéis. Tanto dinheiro, que deu numa sucessão de brigas horríveis, entre mãe e filha. Já em 1927, Aimee demitiu sua mãe do cargo que exercia na Igreja do Evangelho Quadrangular. 


Depois,por um curto período de tempo, Mildred voltou à administrar coisas na Igreja, pois a filha havia feito uma série enorme de investimentos fracassados. Uma briga entre mãe e filha, teve como resultado Aimee quebrar o nariz da mãe com um forte soco(Ver página 296, da obra de Robert Barh, já citada).A ligação de mãe e filha terminava. O dinheiro e os escândalos de Aimee não. Em 1937, Mildred, apoiada pela neta Roberta, decidiu processar a filha Aimee. Não era a questão do nariz quebrado.

O dinheiro era de novo o centro do processo. Aimee ganhou a questão.Se Aimee ganhava cada vez mais dinheiro, com seu imenso e crescente império religioso, não ganhava paz de espírito. Cada vez mais, se entregava às drogas. Morreu de overdose de drogas em 1944. Deixou para a mãe a quantia de dez dólares, dizendo que caso ela contestasse isto, então não receberia nada (Ver a obra de Robert Barh, página 282).

Dalton Catunda

Veja mais:
Wikipedia (inglês)
Revista Time (inglês)
Abcnews (inglês)


Os meios não justificam o fim!

Sei que o ditado popular não é formulado nesta ordem, mas quis assim expressar para expor minha opinião sobre essa onda de liberalismo e positivismo que paira sobre a blogosfera.

Nestes últimos dias tenho visto várias pessoas usando para defender qualquer coisa que apareça dizendo ser portadora do evangelho, o famoso texto de Paulo aos Filipenses 1.18 (“Todavia. que importa? Uma vez que Cristo, de  qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por  verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei“).

Não creio que essa passagem de Paulo deva ser usada para esse caso, pois sabemos que ele (Paulo) referia-se ao seus acusadores que contra vontade tinham que repetir tudo o que ele havia falado (evangelho).

Entendo que ele não estava dando aval para que os inimigos da cruz usassem do Santo nome de Cristo para fins comerciais pois, o próprio Cristo foi radicalmente contra essa prática quando destruiu as bancas e expulsou à chicotadas os mercadores do templo. Na minha opinião,  os meios nunca justificarão o fim.

Deus não precisa que os incrédulos ou as pedras preguem o evangelho  pois Ele mesmo comissionou uma igreja santa que leva consigo apenas a mensagem da cruz sem nada desejar em troca, pois recebeu de Graça!

É nisso que eu creio: nunca vamos ganhar o Brasil pra Cristo se o nosso foco for apenas em eleger políticos, realizar festivais, e outras coisas parecidas. O povo Brasileiro precisa de libertação espiritual da escravidão demoníaca incutida na nossa sociedade.

O Brasil precisa ver a igreja praticando a verdadeira religião, cuidando dos pobres e das viúvas em todas as suas necessidades. Só assim verão o verdadeiro evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Com a sua autorização, transcrevo abaixo o posicionamento do reverendo Augustus Nicodemus que é professor de hermenêutica, e chanceler do Instituto Mackenzie que fez uma breve explanação hermenêutica do versículo em quatro tweets, que aqui reproduzo:

“Paulo se referia aos judeus incrédulos que o estavam acusando nos tribunais romanos, quando ele estava preso em Filipos. Ao acusar Paulo, eles tinham de dizer q Paulo estava pregando q Cristo morreu, ressuscitou e q era o Senhor acima de César. Eles falavam isto para condenar Paulo, mas involuntariamente estavam pregando o Evangelho. É nisto q Paulo se alegrava. Portanto, ñ creio q se possa usar este texto para defender que os crentes podem usar qualquer meio p pregar o Evangelho“.

Reflitam!

Em Cristo


Estudo comprova que evangelismo pela Internet dá resultado

Mais da metade das pessoas que fizeram uma decisão por Jesus através da Internet posteriormente compartilharam sua fé com outros. Além disso, 34% deles leem a Bíblia diariamente e quase metade ora um mínimo de 10 minutos por dia, revela o estudo da missão Global Media Outreach [Alcance Global pela Mídia].

“Estes resultados são impressionantes, pois revelam que o evangelismo pela internet não é apenas decisão de impulso que depois é esquecida.  As pessoas continuam a crescer na fé depois de fazerem sua decisão”, explica o fundador e presidente da Global Media Outreach,  Walt Wilson.
O estudo, chamado de “Índice de Crescimento Cristão”, entrou em contato com  mais de 100.000 pessoas de todo o mundo. Para Wilson, os resultados indicam que “a evangelização e o discipulado online são verdadeiramente eficazes e mensuráveis ​”.

Entre os entrevistados, 51% disseram que já compartilharam de sua fé três vezes ou mais. Enquanto  37% disseram ter compartilhado, pelo menos uma ou duas vezes.

Global Media Outreach é um ministério que apresenta evangelho on-line,  através de sites  que compartilham o Evangelho através de vídeo, texto, e telefone celular. O GMO utiliza tecnologia de comunicação global para evangelizar e discipular mundialmente em várias línguas.

Sua base fica na Califórnia e ele está ligado ao trabalho da Cruzada Estudantil para Cristo Internacional, que fez história produzindo e distribuindo o Filme Jesus como ferramenta de evangelização.
Hoje, existem mais de 5.500 missionários treinados pela Global Media que ficam online boa parte do tempo, apenas para responder a perguntas feitas por pessoas que enviam e-mails.

Eles não fazem apenas evangelismo, mas enfatizam o discipulado também.  Mais de 15 milhões de pessoas afirmam ter feito uma decisão por Cristo desde sua fundação, em 2004. O ministério quebrou um recorde no ano passado, quando 687.000 pessoas aceitaram a Jesus em apenas um dia.

Na versão brasileira do seu site, o Global Outreach destaca   os três passos do seu ministério:
1) Levá-los ao Salvador – Todos os dias, mais de 2 milhões de pessoas realizam buscas de termos espiritual através da Internet. As nossas páginas na web os ajudam a encontrar Jesus.

2) Alimentá-los na Fé – Ao fornecer websites de discipulado, guias para os novos crentes e conexão cristã, o GMO ajuda os crentes a crescer em sua jornada com Jesus

3) Conectá-los à Igreja – conectando online e fisicamente a uma igreja local. Mais de 4.000 missionários respondem e-mails todos os dias.

Existem muitos outros ministérios ativos na internet, mas nem todos divulgam os resultados de seu trabalho. O GMO mantem em português sites como www.olheparajesus.com.

As igrejas em geral ainda não tem usado essa importante ferramenta de comunicação para alcançar pessoas. Ter uma página, transmitir cultos e ter web rádios não significa que conseguirá atrair os não crentes. Com o grande crescimento da influencia das redes sociais, é possível que em breve o cenário de evangelização mundial seja radicalmente mudado.

Com informações Christian Post e Gospel Prime

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Deus não precisa de mulas pra pregar o evangelho.


Volta e meia tenho ouvido de alguns crentes a afirmação que Deus usa quem ele quer e da forma que quer, e que a prova disso é que até uma mula ele já usou.

Pois é, concordo com isso! O Deus das Escrituras é magnânimo e cumpre a sua vontade soberanamente do jeito que bem achar melhor, entretanto, afirmar que Deus constantemente usa mulas, é dar desculpas esfarrapadas, mesmo porque, a responsabilidade de pregar o evangelho cai sobre os filhos de Deus e não sobre elas. Contudo, movidos por estranhas e escalafobéticas escusas, muitos dos cristãos se eximem das suas responsabilidades de anunciar Cristo através da pregação, optando pela aparente facilidade das mulas. Nesta perspectiva, fazem da música, do teatro, da TV e até  da Globo seus instrumentos de pregação, quando na verdade, quem deveria pregar eram eles.

O problema disso tudo é que mulas não sabem pregar! Mulas não conhecem o evangelho, não sabem as doutrinas fundamentais da fé cristã, como também não sabem expor Cristo e as Escrituras. A consequência direta disso é que o evangelho anunciado pelas mulas não produz mudanças e transformações na vida dos incautos, nem tampouco confronta o homem em seus delitos e pecados.

Caro leitor,  a responsabilidade de anunciar Cristo cabe a Igreja e a forma escolhida por Deus para isso é pregação da Palavra. É através da palavra, mediante a Palavra e pela Palavra que as Boas Novas de Salvação Eterna devem ser proclamadas.

Isto posto, gostaria de exortar àqueles que preferem mulas em detrimento a Palavra que pensem segundo as Escrituras se de fato o trabalho das mulas é melhor do que a exposição das verdades eternas através da pregação da Palavra.

Pense nisso!

Renato Vargens em seu blog: http://renatovargens.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CRISTÃO DEVE ASSISTIR NARUTO?


(Autor: Pastor Monteiro Junior)

Outra principal febre entre os jovens é o anime japonês NARUTO. Amado por crianças, jovens e adultos, é triste mencionar também que é amado até por evangélicos.
História de NARUTO.

Anime/Mangá conta a história de um menino chamado Uzumaki Naruto, uma criança que vive em Konohagakure no Sato a vila ninja do País do Fogo. Quando ainda bebê, Naruto teve um monstro aprisionado em seu corpo, o Bijuu chamado Kyuubi, pelo Yondaime Hokage, para salvar Konohagakure no Sato. Desde então, Uzumaki Naruto é visto por muitas pessoas como um monstro, não só pelos familiares das pessoas mortas pela Kyuubi, mas também por pessoas que sofrem com as besteiras feitas por Uzumaki Naruto, que é extremamente arteiro. Incompreendido, Uzumaki Naruto sonha em se tornar um ninja poderoso, e ser nomeado Hokage, para assim poder ser reconhecido por todos.


Ele entra na Academia Ninja, onde sofre com as notas baixas, mas é ajudado por seu professor, que posteriormente se torna seu amigo, Umino Iruka. Consegue finalmente se tornar Genin, e a partir daí passa a ser ensinado por um dos mais talentosos JouninsHatake Kakashi, e forma um equipe com três colegas seus, Haruno Sakura e Uchiha Sasuke. O Anime/Mangá, conta sobre as missões que Uzumaki NarutoHaruno Sakura e Uchiha Sasuke devem cumprir e, posteriormente, o Chuunin Shiken, que selecionará aqueles que passarão para o segundo nível ninja.
Após a saída de Uchiha Sasuke de Konohagakure no Sato, pois ele havia se aliado com o homem que tentará destruir sua vila, o Sannin OrochimaruUzumaki Naruto passa a tentar de todas as maneiras para trazer seu mais novo amigo do volta para Konoh
Tenho lido debates entre evangélicos sobre a origem satanista e ocultista deste desenho. Muitos defendem a teoria de que o anime lida principalmente com questões culturais e por isso não se pode julgar esta inspiração contida em NARUTO como sendo de origem satânica ou ocultista, pois traz em seu foco símbolos da cultura do seu país de origem e que o desenho em si traz lições boas de conquistas de sonhos e perseverança.
Bom! Para mim satanismo é satanismo, e ocultismo é ocultismo, não importa se vem mascarado por tradições ou culturas. Devemos lembrar que satanismo é cultura de muitos povos e locais, e que muitas das entidades espirituais satânicas que encontramos hoje em meio ao mundo moderno na sua maioria podemos encontrar registros das tais em culturas antigas como na cultura celta, egípcia, grega, babilônica e outras. Muitas vezes ocorre apenas a mudança do nome mas o demônio em si é o mesmo.
Tentar mascarar a mensagem de NARUTO com uma visão cultural é tentar "tapar o sol com uma peneira" pois o principal a ser analisado não é a mensagem total do desenho mas sim as figuras satânicas inseridas em todo o seu contexto.
Vamos então observar alguns pontos da mensagem de naruto:
A principal forma de combate e poder de NARUTO e todos os outros personagem é e evocação de poderes sobrenaturais através de JUTSUS ou seja, sinais místicos usados para invocar
Podemos encontrar sinais de invocação em religiões orientais, mas acho importante enfatizar que esta não é uma pratica ensinada na Bíblia, mas sim em cultos ligados a NOVA ERA misticismo, satanismo, cabala e bruxaria. Como exemplo quero mostrar uma imagem da MISSA NEGRA, principal cerimônia de adoração a satanás, onde o ponto inicial é o sinal de evocação feito com as mãos.
Se coisas semelhantes a estas são um dos focos da mensagem de NARUTO então não podemos dizer que sua inspiração é sadia, mas sim uma preparação para que nossas crianças se acostumem e se familiarizem com as liturgias encontradas em religiões espúrias e de caráter anti-cristãs.

Outro ponto no mínimo considerável é o apelo a sensualidade. Não bastava a sensualidade sempre estar presente na maioria dos animes produzidos no Japão, sempre com contornos corporais exagerados ou temas que abordam namoro e relacionamento. Também podemos encontrar em NARUTO aparições mais explicitas disto, como no estranho JUTSU onde os personagens transformam-se em mulheres aparentemente nuas e agem com formas e gestos sensuais para seduzirem e distraírem os inimigos.

Alem de inspirações a sensualidade, o desenho apresenta também sugestões ao homossexualismo. O beijo entre duas pessoas do mesmo sexo ainda é visto como uma grande barreira na televisão. Mesmo os filmes mais ousados feitos para a TV aberta não tem tanta facilidade e aceitação para mostrar estas imagens. Porem em NARUTO isso não é problema, não somente é exibido, como também é para o publico infantil. Mesmo que a cena ocorra acidentalmente de forma supostamente cômica, é algo muito estranho para se colocar em um desenho animado feito para crianças e adolescentes.

Gestos obscenos
Obscenidades das mais baixas

E para aqueles que ainda acreditam que NARUTO é apenas um desenho infantil com uma visão não influente á nível doutrinário, e que o tempo gasto nesta matéria é apenas radicalismo e ver satanás em tudo, gostaria de mencionar ainda algumas poucas características referentes aos JUTSUS e invocações existentes neste desenho.
Existem JUTSUS para muitas finalidades na estória de NARUTO em sua maioria todos aludem a poderes sombrios e com fortes semelhanças ao satanismo. Leia o texto á baixo retirado de um dos sites que promovem o desenho aqui no Brasil e avalie as palavras que destaquei e tire suas conclusões.

O Kuchiyose no Jutsu (“Técnica de Invocação”) é um jutsu de rank-C que, com um pouco do sangue do invocador usado como sacrifício, permite ao ninja invocar desde animais até armas e mortos para o auxiliarem em uma batalha. É utilizado geralmente por ninjas acima do nível genin pois requer concentração e uma certa quantidade de chakra. A quantidade de chakra usada irá determinar o tamanho e a força do que foi invocado, sendo alguns muito poderosos, como por exemplo o líder das cobras, Manda, que é invocado por Orochimaru e recusa-se a obedecê-lo.
O Kuchiyose de animais é a mais comum. Para invocar um animal, o ninja precisa ter um contrato de sangue com a respectiva espécie. Geralmente, os passos para a invocação de um animal são:
.O ninja faz um corte em seu dedo; .Realiza o selamento apropriado para invocar o animal com que fez o pacto; .Encosta a mão no local onde deseja que a criatura apareça.


As praticas mencionadas neste texto estão todas de acordo com as principais cerimônias do satanismo antigo e atual. O sangue humano espargido como sacrifício é comum em rituais de bruxaria e missa negra. As técnicas ensinadas e praticadas no desenho de NARUTO vão alem de simples cultura ou fantasia, mas são um conjunto de doutrinas e liturgias que obedecem a um padrão religioso e por sua vez infernal.
Pactos de sangue são usados nas mais baixas formas de manifestação religiosas, em culturas que praticam adoração clara a demônios e sacrifícios humanos.
Os símbolos usados e os nomes também são bastante claros. Criaturas como a que foi mencionada "líder das cobras" podem ser facilmente interpretadas pelas Escrituras Sagradas, pois nelas Satanás é chamado de "a antiga serpente".
No JUTSU Kuchiyose existe um objetivo que é cobiçado pelos ninjas mais poderosos o "Gama" (蝦蟇) é um termo japonês que significa, literalmente, “sapo”. É uma das invocações mais poderosas e versáteis da série, servindo como ataque, defesa e até transporte. Aparece pela primeira vez quando Jiraya encontra Naruto e Ebisu nas fontes termais(o sitio ideal para 2 "eros" estarem).
O sapo-rei, ou líder dos sapos, Gamabunta (ガマブン太, eventualmente chamado de Gama-Oyabin, é uma criatura gigantesca que usa uma katana como arma. Uma outra similaridade com o satanismo. Depois da cobra um dos animais mais peçonhentos da natureza, largamente utilizado nas operações de magia negra é o sapo. Poucos sabem, mas este animal é capaz de sobreviver sem qualquer alimento, aprisionado dentro de rochas, mesmo por durante séculos! Muitos já foram assim encontrados em blocos de calcário, em incrível estado de vitalidade suspensa! Os magos negros costumam, mediante uma horrorosa blasfêmia, batizá-los com o nome de Jesus Cristo e ainda crucificá-los de cabeça para baixo, em meio a imprecações contra a Divindade.
Não bastasse coisas como estas estarem presentes em quase todos os episódios deste anime, ele também traz uma grande referencia a elementos e rituais ocultos praticados apenas no satanismo e na alta bruxaria. Na imagem á seguir o anime mostra um verdadeiro ritual satânico de sacrifício humano.

Que tipo de mensagem NARUTO está transmitindo a nossas crianças e adolescentes com estas imagens?

Nas imagens á baixo temos o "DEUS DA MORTE". Quem é o deus da morte segundo á Bíblia? Sabemos muito bem que quem "veio para roubar matar e destruir" foi o próprio Diabo . Que tipo de desenho teria interesse de apresentar o próprio SATANÁS e com todo o simbolismo de nomes e liturgia de adoração.

Não parece estranho que tantos elementos reverenciados em doutrinas satânicas façam parte do enredo de NARUTO?
Existe também uma grande referencia a demônios do folclore japonês
O termo "DEMÔNIO" é usado abertamente neste anime. Os personagens invocam estes seres tendo plena consciência do que estão fazendo e as vezes passando por anos de treinamento.
Existe também uma organização hierárquica destes seres onde são organizados através de suas características e pelo numero de caudas. Transmitindo assim a visão religiosa da coisa.


Hachibi - Yamata No Orochi

parecido com a raposa de nove caudas só que esse animal tem 8 cabeças de cobras
Todos os personagens do desenho tem o poder de se transformarem em demônios.

O próprio naruto é conhecido como sendo o hospedeiro de um dos demônios mais poderosos A RAPOSA DE NOVE CAUDAS, demônio pertencente ao antigo folclore japonês. Tal demônio segundo lendas antigas e também o enredo do desenho é responsável pelas mais cruéis e sanguinárias guerras. No anime a RAPOSA DE NOVE CAUDAS apenas ao levantar uma de suas caudas poder causar maremotos, terremotos, aplainar montanhas e indescritível destruição
Nos momentos em que NARUTO é possuído por este demônio ocorre uma verdadeira transformação, a sena pode ser descrita como POSSESSÃO DEMONÍACA, idêntica em seus sintomas as que costumamos ver regularmente em algumas igrejas evangélicas. Porem alem de ser possuído, NARUTO também toma a forma da besta, seu corpo se deforma, suas garras crescem e seus olhos assumem a forma de olhos de animal.

Veja um vídeo da transformação no momento em que NARUTO é possuído
Elementos simbólicos e subliminares em NARUTO.
Podemos perceber também que há uma grande semelhança entre os símbolos encontrados em NARUTO e os antigos símbolos utilizados em cerimônias satanistas. Temos logo a baixo o olho ampliado de um dos personagens possuidores do SHARINGAN. Notemos que dentro deste olho encontramos o 666 ou marca da Besta onde o numero 6 esta disposto exatamente da mesma forma que em um antigo pentagrama satanista mostrado ao lado. Seria isso um acaso?

O anime também é acusado de conter mensagens subliminares referentes a pornografia. Em alguns frames de imagens que se passam em milésimos de segundos podem ser vistas senas pornográficas, segundo levantamentos feitos por estudiosos desta área.

NARUTO estaria tocando as partes intimas deste garoto?
Esta imagem aparece muito rápido. Mas o que NARUTO estaria fazendo agora?
Alem de encontrar-mos elementos que refletem a uma conduta mística e por sua vez satânica em NARUTO pois poderes sobrenaturais são manifestos a todo o momento, volta e meia vemos garotos e garotas tremendo e trincando os dentes enquanto fortes ondas de energia sobrenaturais "vindas de ninguém sabe onde" percorrem por todo o seu corpo que por sua vez culminam em explosões as vezes catastróficas do tipo DRAGON BOL Z. Não podemos deixar passar também as ideologias e doutrinações psicologicamente nocivas, pois o desenho inspira desejos de vingança, rivalidade excessiva, egoísmo, violência, auto-destruição e até mesmo assassinato.
Querer afirmar que este anime é saudável para crianças e até jovens que ainda estão em fase de formação de conceitos e valores é hipocrisia e amor ao reino das trevas e todo o seu sistema maligno.

Não posso conceber a idéia de filhos de crentes, salvos na pessoa amada de Jesus Cristo, assistindo tamanho lixo infernal. Não posso imaginar que pais evangélicos venham a engolir a conversa fiada de outros crentes que não conseguem ver que está havendo uma verdadeira lavagem cerebral em nossas crianças quando são expostas a estas produções.

Se você caro leitor costuma deixar que seu filho em sua tenra idade tenha sua mente alimentada pelos desejos de Satanás transmitidos através de NARUTO & CIA, lembre-se de sua responsabilidade em ser guia espiritual de seus filhos, de guiá-los em direção á Palavra da Verdade não ao engano

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." (Provérbios 22:6)

Fonte: http://shekiblogs.blogspot.com/2011/12/naruto-febre-satanista-e-ocultista.html#ixzz1hB7GD733

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Natal e o Nome do Menino


Postado por Augustus Nicodemus Lopes em seu blog: O Tempora, O Mores

"Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1:21).

De acordo com o relato acima do Evangelho de Mateus, o nome de Jesus Cristo foi dado pelo anjo Gabriel quando anunciou seu nascimento a José, desposado com a virgem Maria.  Gabriel não somente disse que Maria estava grávida pelo Espírito Santo de Deus como orientou José a chamar o filho de "Jesus".

A razão para este nome, cuja raiz em hebraico significa "salvar," é que aquele menino, filho de Maria e Filho de Deus, haveria de salvar o seu povo dos seus pecados, conforme anunciou o anjo.
Não precisamos ir mais longe do que isso para entender o significado do Natal. Está tudo no nome do Menino. No nome dele, Jesus, temos a razão para seu nascimento, a sua identidade e a missão de sua vida. Em outras palavras, aquilo que o Natal realmente representa.

A razão do seu nascimento é simplesmente esta, que somos pecadores, estamos perdidos, não podemos resolver este problema por nós mesmos e precisamos desesperadamente de um Salvador, alguém que nos livre das consequências passadas, presentes e futuras dos nossos erros. Deus atendeu nossa necessidade escolhendo um homem como nós para ser nosso representante e Salvador, alguém que partilhasse da nossa humanidade e fosse um de nós. Esse homem nasceu há dois mil anos naquela manjedoura da cidade de Belém, num pais remoto, lá no Antigo Oriente. E ganhou o nome de Jesus por este motivo.

Sua missão era assumir nosso lugar como nosso representante diante de Deus e sofrer todas as consequências de nossos pecados, erros, iniqüidade, desvios e desobediências. Em vez de castigar-nos com a morte eterna, como merecemos, Deus faria com que ele a experimentasse em nosso lugar, que ele experimentasse toda dor e sofrimento conseqüentes dos nossos pecados. Essa missão foi revelada logo ao nascer pelo anjo Gabriel ao recitar seu nome a José: Jesus.

Para nos salvar de nossos pecados, ele teria de sofrer e morrer, ser sepultado, ficar sob o domínio da morte e desta forma pagar inteiramente nossa dívida para com Deus. Somente assim poderíamos ser salvos das consequências eternas de nossa desobediência. Mas, para que os benefícios de seu sofrimento e de sua morte pudessem ser transferidos a outros seres humanos, ele não poderia ter pecado ou culpa pois, senão, ao morrer, estaria simplesmente recebendo o salário do seu próprio pecado. Mas, se ele fosse inocente, sem pecado e perfeito, sua morte teria valor para os pecadores. Por este motivo, ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, ainda virgem, Filho de Deus, sem pecado. O Salvador tinha que ser Deus e homem ao mesmo tempo.

Quando um colunista, que objeta ao nascimento sobrenatural de Jesus, escreveu recentemente em um jornal de grande circulação de São Paulo que virgens não dão à luz todos os dias, ele estava mais certo do que pensava. Esse é o único caso. Jesus é único. Deus e homem numa só pessoa. Nem antes e nem depois dele virgens engravidam sobrenaturalmente. Da mesma forma que Deus não cria mundos todos os dias, também não gera salvadores de virgens cotidianamente. Pois nos basta este.

O famoso teólogo suíço Emil Brunner disse que todo homem tem um problema no passado, no presente e no futuro. No passado, culpa. No presente, medo. E no futuro, a morte. Jesus nos salva de todas estas consequências do pecado: nos perdoa da culpa de nossos erros passados, nos livra no presente do medo ao andar conosco e nos livrará da morte pois ressurgiu dos mortos e vive à direita de Deus. Um dia haverá de nos ressuscitar.

É isto que o Natal representa. É por isto que os cristãos o celebram com tanta gratidão e alegria. Nasceu o Salvador. Nasceu Jesus!  Como este anúncio alegra o coração daqueles que têm culpa, sentem medo e sabem que vão morrer!

NUNCA GANHAREMOS O BRASIL À CRISTO



Jornalista Maurício Zagari expõe seus pontos de vista e tese

Ouço frequentemente uma conclamação feita nos mais variados recônditos do universo evangélico: Vamos ganhar o Brasil para Cristo!!! Bem, lamento informar, mas nós nunca vamos ganhar o Brasil para Cristo. E antes que você, espantadíssimo com minha falta de fé, me acuse de derrotismo ou mesmo de estar a serviço do mal, deixe-me explicar.

Como não acredito na doutrina da confissão positiva (o hábito antibíblico de “decretar a vitória”, “profetizar a bênção” e “tomar posse pela fé” que, se você não sabe, foi incorporado ao cristianismo a partir de práticas de religiões pagãs da Nova Era – mas essa é outra conversa) nao vejo dolo em fazer essa afirmação, que é fruto de uma observação bíblica, histórica e contextual. E justifico minha posição, apresentando aqui as razões pelas quais não creio que o Brasil será ganho para Cristo:

1. Aspectos biblicos:

A Bíblia nunca promete que nações inteiras se converteriam ao Senhor em nossos dias. Ela fala: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14) mas em momento algum promete que isso resultaria em conversões em nível nacional. Anunciar o Evangelho é uma coisa. Ele resultar em conversões é algo bem diferente. Pelo contrário. Como já abordei no post Louvados e glorificados sejam os números, a Palavra de Deus é clara ao afirmar que a minoria herdaria o Reino dos Céus:

–> “Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram” (Mt 7.13,14).

–> “Alguém lhe perguntou: ‘Senhor, serão poucos os salvos?’. Ele lhes disse: ‘Esforcem-se para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Quando o dono da casa se levantar e fechar a porta, vocês ficarão do lado de fora, batendo e pedindo: ‘Senhor, abre-nos a porta’. ‘Ele, porém, responderá: ‘Não os conheço, nem sei de onde são vocês’. “Então vocês dirão: ‘Comemos e bebemos contigo, e ensinaste em nossas ruas’. “Mas ele responderá: ‘Não os conheço, nem sei de onde são vocês. Afastem-se de mim, todos vocês, que praticam o mal!’.”. (Lucas 13.23-27).

–> “Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino” (Lucas 12.32).

–> “Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos” (Mt 22.14).

Ou seja: não há na Bíblia nenhuma promessa ou sugestão de que haverá multidões de salvos entrando em nível nacional pelos portões do Céu. Não: a salvação é para poucos. Repare que na parábola do semeador (Mt 13) a maioria das sementes não frutifica, apenas uma pequena parte delas germina e dá frutos.

Gostaria eu que fosse diferente. E temos sempre que fazer de tudo e empreender todos os nossos esforços para que o máximo de pessoas receba a mensagem da Salvação. Temos que pregar o Evangelho a toda criatura. Mas no que tange à Biblia não posso afirmar o que ela não afirma só porque me faria sentir melhor. A verdade é o que é.

2. Aspectos históricos.

Fala-se muito de avivamento, de pátrias que foram sacudidas pelo poder do Espírito e que se transformaram em nações cristãs de fato, com milhares de conversões e manifestações inefáveis do poder de Deus. Isso é verdade. Moveres sobrenaturais de Deus levaram alguns países, em períodos determinados da História, a buscar coletivamente uma aproximação maior de Cristo e uma vida de santidade. Foi assim no Primeiro e no Segundo Grande Despertamentos dos séculos 18 e 19, por exemplo. Mas minha pergunta é: como estão essas nações hoje?

A verdade nua e crua? Espiritualmente falidas.

Os Estados Unidos, avivados pela pregação de bastiões como Jonathan Edwards e George Whitefield, são hoje um país cristão não-praticante, pérfido, devasso e sem nenhum tônus espiritual, que fez o que fez no Oriente Médio sob a direção de um presidente supostamente evangélico. Um país onde a Igreja tem aceito a ordenação de bispos cuja orientação sexual em outras épocas jamais seria aceita e que inventou a Teologia da Prosperidade. Um país espiritualmemte e moralmente em bancarrota, que exporta para o mundo filmes, programas de TV e músicas abomináveis pela moral bíblica.

Já a Inglaterra, país que na época de John Wesley se viu renovado espiritualmemte, hoje mal se lembra que há um Cristo. No restante da Europa, encontramos países como Espanha e Portugal, com menos de 1% de cristãos reformados. Nos berços da Reforma Protestante, Alemanha e Suíça, a Igreja evangélica tornou-se uma entidade fantasma, com igrejas vazias e nenhuma influência sobre a vida da sociedade.

E isso falando de nações que estão debaixo de nossos olhos. Se voltarmos alguns séculos no passado encontraremos os países do Oriente Médio com quase toda a população cristã. Você talvez não saiba disso, mas até o século VI d.C. regiões que hoje compõem países como Turquia, Irã, Iraque, Marrocos e Arábia Saudita, atualmente considerados não-alcançados pelo Evangelho, tinham suas populações quase que totalmente cristãs. Até que veio o islamismo e tomou esses países,  transformando-os em nações muçulmanas.

O resumo da ópera é que para se “ganhar uma nação para Cristo” é preciso um milagre. Não só um milagre de  conquista, mas um milagre de preservação. Ou seja: reconquista diária. E milagres são a exceção, não a regra.

3. Aspectos contextuais (atuais)

Este é o ponto principal desta reflexão. Para que se pregue o Evangelho a uma pessoa pecadora, mais do que proclamar a Verdade é preciso viver a Verdade. Se eu sou um homem notoriamente devasso, mentiroso, pérfido e sem caráter, de nada adiantará eu chegar para alguém e pregar o Evangelho. Pois ele dirá “ser cristão é isso aí? Tou fora, fala sério!”. E essa mesma realidade se aplica a uma nação. Para que a Igreja de Jesus evangelize uma nação e a “ganhe para Cristo”, ela tem que dar o exemplo. Isso é imperativo. Mais do que pregar a Verdade, tem que viver a Verdade. E é com muita dor no coração que constato que nós não temos feito isso. Não temos sido exemplo. Compartilho alguns sintomas que me mostram que a Igreja brasileira não está capacitada para ganhar a nação para Cristo:

●  A maior parte da Igreja visível no Brasil de hoje é espiritualmemte flácida e complacente com o pecado: o comportamento visível dos cristãos diante da sociedade não tem sido muito diferente do comportamento dos não-cristãos. Em geral, somos agressivos, arrogantes, vingativos, mentirosos e egocêntricos. Fraudamos impostos, passamos cheques sem fundos, não honramos nossa palavra. Nossos seminaristas colam nas provas. Não cedemos lugar no ônibus para o idoso, fingimos que não vemos o mendigo, jamais emprestamos o ombro a um órfão sequer e muito menos a uma viúva. Articulamos dentro das igrejas para conseguir ocupar cargos de destaque. Usamos a sexualidade de modo tão mundano como qualquer personagem da novela das oito. Nossas conversas são torpes, falamos mal dos outros pelas costas, jogamos irmãos contra irmãos, contamos anedotas pesadas e fazemos piada com a manifestação dos dons do Espírito Santo. E por aí vai. Uma Igreja assim não tem a menor moral de pregar o arrependimento de pecados para o mundo: primeiro ela própria tem de se arrepender.

● O modelo de igreja predominante no Brasil não forma cristãos sólidos. Como afirmou este ano em uma de suas palestras na Conferência da Sepal o Bispo Primaz da Igreja Cristã Nova Vida, Walter McAlister, o modelo de igreja-show não forma discípulos de Cristo. Enquanto formos aos cultos apenas para assistir a algo que se passa num palco e não para participar; enquanto não nos submetermos a um discipulado radical; enquanto não resgatarmos o papel de família de fé das nossas igrejas, nunca conseguiremos formar cristãos minimamente capazes de viver e compartilhar com eficiência sua fé com uma pessoa, que dirá com uma nação.

● O evangélico brasileiro não gosta de ler. Lidos sob o poder e a iluminação de Deus, livros são o alicerce da transformação. Mas nossos jovens preferem videogames, televisão, internet e no máximo inutilidades como a série “Crepúsculo” do que livros essenciais para a formação de um caráter cristão. E sem uma mente bem formada nos tornamos incapazes de pensar uma nação. Quanto mais transformá-la. O poder de Deus age, mas age por intermédio de seres humanos – que precisam ter bagagem intelectual para explicar e transmitir. E ainda lemos muito menos do que deveríamos. E a qualidade do que lemos, em geral, deixa muito a desejar.

● Somos analfabetos bíblicos. Uma pesquisa recente feita entre os líderes de jovens de certa denominação mostrou que menos de 30% deles tinham lido a Bíblia toda. Repare: estamos falando de líderes! Aqueles que deveriam ensinar os outros! Se não lemos, não conhecemos, e se não conhecemos… o que vamos pregar? Nossa teologia é formada a partir daquilo que ouvimos em corinhos, assistimos em péssimos programas evangélicos de TV, lemos em frasezinhas soltas no twitter e em adesivos de automóveis. Mas são poucos os que realmente se dedicam ao estudo sistemático e aprofundado das Escrituras. Então vamos ganhar o Brasil pra Cristo, mas… que Cristo? Se não conhecemos o Cristo segundo as Escrituras o apresentam, que Cristo é esse que estamos pregando? Se não entendemos a Palavra por não conhecê-la, que Palavra é essa que estamos pregando? Sem conhecer a Bíblia não temos absolutamente nada a oferecer em termos espirituais à nação.

● Grande parte da Igreja evangélica brasileira é egocêntrica. Ora por si e pelos seus. Pede bens materiais, emprego, carro e casa própria em suas orações. Quer a cura de suas enfermidades. Mas não se dedica muito a interceder pelo próximo, orar pelo arrependimento dos pecados e buscar sanar os males da sociedade. Não ora pelos pobres. Não estende a mão ao faminto. Não olha para o próximo. Não se devota. Não considera o outro superior a si em honra. E ganhar uma nação para Cristo exige olhar, antes de tudo e antes de si mesmo… para a nação.

● A Igreja está hedonista. Quer prazer. Quer alegria. Quer ser feliz da vida. Quer emoção. Que louvores vazios mas emocionantes. Quer cantores carismáticos, mesmo que pouco espirituais. Quer shows e não momentos de intimidade com Deus. Quer se sentir bem. Quer cultos que atendam às suas necessidades. Quer pregações que a faça sorrir. Quer enriquecer e ter uma vida abastada. Só que antes de ganhar uma nação para Cristo temos que chorar muito, nos humilhar, esquecer o que nos faz bem e buscar o que faz bem à nação. E orar. Orar! A Igreja hoje celebra muito, canta muito… mas ora de forma mirrada, esquelética. Só que pouca oração e muita celebração não farão nação alguma se converter. Se ganharmos o país para esse modelo de cristianismo o que faremos é transformar o Brasil numa grande rave gospel, com festa atrás de festa, celebração após celebração e pouca ou quase nenhuma vida íntima com Cristo.

● Grande parte da Igreja tem pregado um evangelho mentiroso.  O que se tem divulgado é um Jesus fictício, complacente, eternamente alegre e exultante, que nos garante “plenitude de alegria, todo dia”. Mas o Cristo de verdade quer que tomemos nossa cruz para segui-lo. Que morramos para nós mesmos. Que deixemos pai e mãe para ir após Ele. Mas a nação não quer fazer nada disso. E para ganhar a nação para Cristo ela tem que saber que terá de abrir mão de muita coisa, de esvaziar-se de suas vontades e desejos e seguir um caminho de renúncia e muitas vezes de sofrimento. Ganhar a nação para Cristo significa propor a ela: tome sua Cruz e siga-me. Arrependa-se de seus pecados, abra mão de seu eu e mude de vida. Honestamente: é isso que temos pregado?

● A Igreja está dividida. A Palavra nos diz que “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir” (Mc 3.24). Mas deixamos nossas paixões denominacionais suplantarem a unidade. Nós, pentecostais, fazemos piada com os tradicionais. Os tradicionais ridicularizam os pentecostais.  Todos menosprezamos os neopentecostais. Nos tornamos “anti” qualquer coisa que não sejamos nós mesmos. Nas tentativas de unir a Igreja perde-se tempo com discussões inócuas e vaidosas. Esquartejamos o Corpo de Cristo. E ainda assim queremos acrescentar uma nação inteira a esse Corpo? Como? Se não depusermos as hostilidades e buscarmos a unidade – verdadeira e sincera – uma nação ganha para Cristo sob esses moldes de igreja desunida seria um grande frankenstein.

● Nossas motivações são equivocadas. Queremos ganhar o Brasil pra Cristo não por amor às almas perdidas, mas sim para garantir nosso galardão no céu ou para finalmente fazermos parte do clube que representa a maioria e não a minoria. Queremos é estar por cima. Falta-nos, mais do que amor pelo Brasil, amor por cada brasileiro.

● Estamos tentando avançar na sociedade utilizando cargos políticos e legislações. Queremos ganhar o Brasil não para Cristo, mas para projetos de poder mascarados de cristianismo. E isso elegendo políticos supostamente comprometido com o Evangelho, fazendo marchas e protestos, usando de politicagens e chantagens políticas e organizando lobby no Planalto. E nada disso são armas espirituais. Nada disso nunca vai, de modo algum, glorificar o Senhor. Apenas cumprirá uma agenda política e nada mais.


Haveria muitos outros problemas que poderíamos desenvolver aqui, mas não quero me alongar mais. Não quero parecer um profeta do apocalipse, pintando um cenário pessimista. Minha intenção não é essa. Mas me atreveria a perguntar: será que os problemas que apontei acima são fruto da minha imaginação ou você consegue enxergá-los ao seu redor? Alguns poderiam dizer que o que escrevi não é nada edificante, mas… Há algo mais edificante que reconhecer nossos pecados para que possamos refletir sobre eles, arrepender-nos e consertar os erros? Não é isso que significa edificar? Construir? E, se preciso for, reconstruir? Parar de varrer a sujeira para baixo do tapete e acertar as coisas?

Há focos de resistência. Pequenos grupos que buscam viver uma espiritualidade real, profunda, desinteressada. Mas são grupos desconhecidos, pequenas igrejas escondidas, pastores que pregam para poucos e que proclamam o Evangelho como ele é, sem o desejo de agradar mais ao homem que a Deus. Cristãos que se abraçam e se amam de modo entregue e que se devotam à causa de Cristo e ao próximo. Esses são o remanescente fiel. São o último alento. Mas estão longe das câmeras de TV, das grandes gravadoras, dos eventos faraônicos, reunidos em silêncio, buscando a face de Deus sem fazer balbúrdia, sob as sombras do bem-aventurado anonimato. Eles são a semente da minha esperança.

Acredite: eu gostaria de que o Brasil fosse ganho para Cristo. Gostaria imensamente. Gostaria de viver numa pátria onde o Evangelho ditasse o procedimento das pessoas. Gostaria de poder afirmar: “Feliz é a minha nação, pois seu Deus é o Senhor”. Mas o que vejo ao meu redor não me permite fingir que está tudo bem. Não está. A Igreja de Cristo precisa se repensar e se acertar antes de empreender projetos de conquista. E isso urgentemente. Um exército desorganizado, desunido e despreparado não conquistaria nem um vilarejo, quanto mais uma nação.

Precisamos de um milagre. É caso de vida ou morte. E morte eterna. Precisamos nos arrepender dos caminhos pop e egoístas que estamos trilhando. Precisamos voltar a orar com um coração generoso. Precisamos nos humilhar. Precisamos clamar por misericórdia. Precisamos parar de tentar vencer o mundo no peito e na raça e tentar vencer, antes de qualquer outra coisa, nossas próprias concupiscências com o rosto no pó e os joelhos calejados. Essa luta não se vence com gritos, protestos, marchas, lobbies políticos e partidarismos, mas com lágrimas. Até caírem as escamas de nossos olhos e enxergarmos a dimensão espiritual que existe por trás da cortina da matéria continuaremos agindo como o servo de Eliseu, que não via o exército celestial do lado de fora de sua casa e desejava agir segundo os métodos do mundo e não os do Espírito.

Até lá, antes de pensarmos em ganhar o Brasil para Cristo, deveríamos nos preocupar em ganhar a nós mesmos para Ele. E isso diariamente. Pois é mediante a  transformação pessoal, de um a um, alma a alma, no campo do micro, que alcançaremos o macro. Caráter. Espiritualidade. Intimidade com Deus. Estudo aprofundado das Escrituras. Leitura de autores sérios. Menos exultações e mais contrição. Amor ao próximo de fato, comprovado em atos. Sem atitudes como essas, ganhar a nação para Cristo é um sonho distante. E, honestamente, impossível.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Fonte:  http://apenas1.wordpress.com/
Extraído do portal CREIO