Hoje pela manhã um irmão amado me
escreveu muito preocupado com aquilo que o seu pastor estava ensinando
no púlpito de sua igreja. Segundo o irmão, o pastor afirmou
enfaticamente que o Calvinismo é proviniente do diabo. Há pouco ouvi de
uma outra pessoa a afirmação de que o sistema doutrinário de Calvino
foi inspirado pelo Cramulhão e que em virtude disto devemos rejeitar
seus ensinos heréticos. Se não bastasse isso, no meu BLOG, volta e meia
aparecem alguns comentários raivosos de pessoas criticando o que
chamam de "teoria" calvinista. Certa feita um amigo compartilhou comigo
que uma outra pessoa o havia criticado pelo fato dele ter o hábito de
ler um blog Calvinista, que na sua sua perspectiva possui uma teologia
inimiga da verdade.
Caro leitor, vamos combinar uma
coisa? A esmagadora maioria dos comentários sobre o que seja o
Calvinismo são absolutamente estapafurdios! Lamentavelmente as
afirmações de boa parte daqueles que combatem o Calvinismo estão
desprovidas de subsidios bíblicos e teológicos.
Bom, isto posto, torna-se necessário explicar algumas coisas:
1- ) Apesar de alguns acharem que o
Calvinismo trata somente da predestinação dos salvos e da condenação dos
réprobos, é importante afirmar que o Calvinismo é muito mais amplo do
que isso.
2- ) Calvinismo é o nome que popularmente se dá à formulação teológica que enfatiza a glória de Deus e sua soberania sobre tudo e todos.
3-) O Calvinismo recebe este nome por causa do reformador francês João Calvino, que foi o primeiro grande sistematizador da teologia cristã protestante. O que muitos ignoram, no entanto, é que Calvino não foi o “inventor” do calvinismo. A doutrina que envolve a soberania de Deus sobre os assuntos humanos, a predestinação do homem para a salvação e, conseqüentemente, para a condenação, a total pecaminosidade do homem não-regenerado que o impede de dar qualquer passo em direção a Deus, a negação do livre-arbítrio como fator soteriológico, já era pregado por Lutero e os outros reformadores. Esta doutrina também era ensinada pelos pais primitivos, e muito especialmente nos escritos de Agostinho, bispo de Hipona, depois canonizado pela igreja católica. Enfim, a doutrina calvinista sempre existiu, embora com outros nomes, porque ela é bíblica e encontra suas bases mais sólidas nas sublimes afirmações de Jesus e do apóstolo Paulo.
2- ) Calvinismo é o nome que popularmente se dá à formulação teológica que enfatiza a glória de Deus e sua soberania sobre tudo e todos.
3-) O Calvinismo recebe este nome por causa do reformador francês João Calvino, que foi o primeiro grande sistematizador da teologia cristã protestante. O que muitos ignoram, no entanto, é que Calvino não foi o “inventor” do calvinismo. A doutrina que envolve a soberania de Deus sobre os assuntos humanos, a predestinação do homem para a salvação e, conseqüentemente, para a condenação, a total pecaminosidade do homem não-regenerado que o impede de dar qualquer passo em direção a Deus, a negação do livre-arbítrio como fator soteriológico, já era pregado por Lutero e os outros reformadores. Esta doutrina também era ensinada pelos pais primitivos, e muito especialmente nos escritos de Agostinho, bispo de Hipona, depois canonizado pela igreja católica. Enfim, a doutrina calvinista sempre existiu, embora com outros nomes, porque ela é bíblica e encontra suas bases mais sólidas nas sublimes afirmações de Jesus e do apóstolo Paulo.
O
Principe dos pregadores Charles Spurgeon, que viveu em uma época
semelhante a nossa, onde prevaleceu uma evidente insatisfação e desgosto
para com o calvinismo, não hesitava em declarar que não concebia
pregação do evangelho que não fosse calvinista:
"Minha opinião pessoal é que não há pregação de Cristo e este crucificado, a menos que se pregue aquilo que atualmente se chama calvinismo. É cognome chamar isso de calvinismo; pois o calvinismo é o evangelho e nada mais. Não creio que possamos pregar o evangelho... a menos que preguemos a soberania de Deus em sua dispensação da graça; e também a menos que exaltemos o amor eletivo, imutável, eterno, inalterável e conquistador de Jeová; como também não penso que podemos pregar o evangelho, a menos que o alicercemos sobre a redenção especial e particular do seu povo eleito e escolhido, que Cristo realizou na cruz; e também não posso compreender um evangelho que permite que os santos apostatem depois de haverem sido chamados".
"Minha opinião pessoal é que não há pregação de Cristo e este crucificado, a menos que se pregue aquilo que atualmente se chama calvinismo. É cognome chamar isso de calvinismo; pois o calvinismo é o evangelho e nada mais. Não creio que possamos pregar o evangelho... a menos que preguemos a soberania de Deus em sua dispensação da graça; e também a menos que exaltemos o amor eletivo, imutável, eterno, inalterável e conquistador de Jeová; como também não penso que podemos pregar o evangelho, a menos que o alicercemos sobre a redenção especial e particular do seu povo eleito e escolhido, que Cristo realizou na cruz; e também não posso compreender um evangelho que permite que os santos apostatem depois de haverem sido chamados".
Prezado
amigo, encerro este pequeno artigo compartilhando quatro vídeos sobre o
Calvinismo que foram baseados em um sermão de Charles Haddon Spurgeon.
Louvado seja Deus pela sua graça!
Louvado seja Deus pela sua graça!
Renato Vargens
Fonte: http://renatovargens.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Antes de comentar, considere seu compromisso com a verdade e sua responsabilidade autoral.