Páginas

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

REGENERAÇÃO!



Informa-se que Agostinho, quando se converteu, teve uma mudança radical. Ele tinha vivivdo em adultério. Um dia, depois de sua conversão, ia caminhando por uma calçada quando viu a mulher com quem vivera amasiado. Agostinho imdiatamente deu meia volta e deu costas àquela mulher. Essa mulher se surpreendeu e correu para alcançá-lo; porém este também correu. A mulher gritou:
- Agostinho, sou eu!
Agostinho respondeu: Mas eu não sou mais o mesmo.

Oh! Que Deus dê a ti e a mim, o mesmo poder e a mesma força de vontade para fugir do pecado.

Tesouro de ilustrações de Natanael de Barros Almeida

A LEGITIMIDADE DO COMÉRCIO DO LOUVOR



O conceito de música gospel comercializada, bem como tudo o que está intrinsecamente ligado a isso é algo deveras recente, e que a maioria julga ser lícito justamente por não podermos encontrar um precedente bíblico condenando-o.

Bem, todos concordam com a máxima de que a Bíblia é a regra de fé e prática do Cristão. Agora, disso podemos definir qual pressuposto adotamos para legitimar nossas práticas diante de Deus, seja elas quais forem. Muitos partem da idéia de que, onde a Bíblia se cala, temos liberdade para irmos em frente. Essa é uma posição problemática, uma vez que ao adotá-la, os limites de até onde podemos ir deixam de ser visíveis. Aí começamos a relativizar tudo, não mais enxergando a moralidade dos nossos atos e, logo, quando a Bíblia não se pronuncia contra uma determinada prática – nesse caso, transformar a música cristã em comércio – é perfeitamente legítimo irmos em frente.

Bem, eu adoto um pressuposto contrário, o de que onde a Bíblia se cala, então ali está o nosso limite.

Aqui cabe um outro ponto, e que para alguns pode parecer um paradoxo. Sou a favor de que o cristianismo influencie a cultura – aliás, ele tem feito isso desde sempre -, inclusive com a música. Acredito na legitimidade da profissão de músico, assim como acredito na legitimidade de qualquer outra profissão. Essa história de que música “só pode pra Deus” – só pode conter temas bíblicos em sua letra – já devia estar morta e enterrada. Mas sabe quando você se depara com uma situação e sente que tem alguma coisa ali que não está certa? É esse o sentimento que tenho para com a música gospel, sobretudo a brasileira.

Não vou entrar no mérito de fazer uma análise de alguma letra pavorosa de algum grupo igualmente pavoroso. Críticas desse tipo encontramos toneladas na web. Mas o sentimento que tenho é que estão deformando a cada dia o propósito do louvor e adoração a Deus através da música. Isso está sendo feito de duas formas, a saber, (1) com a má qualidade que é empregada algumas vezes na criação de letras e melodias e (2) com a comercialização obscena desse meio que pretende levar, da sua forma, as boas novas.

Sei que a música é um veículo maravilhoso, que tem o poder de quebrantar o coração de quem ouve, seja pela sua melodia, seja pela sua letra e muitos já devem ter sido atraídos a Cristo por meio dela. Mas definitivamente o evangelho de Cristo não depende da venda de cds gospel e de shows lotados de mega bandas.

Quem sabe no futuro, quando as grandes gravadoras/produtoras musicais estiverem extintas pela cada vez mais popularização da independência musical facilitada pela internet, sobrevivam cada vez menos os que fazem parte da “banda podre”.

Será que isso um dia isso realmente pode acontecer? Só Deus sabe. Eu estou aqui na torcida. Uns três ou cinco anos de nenhuma venda de cd gospel e nenhum show da mesma linha faria um bem para igreja de Cristo aqui Brasil. Já pensou os ministros de louvor da sua igreja tendo que suar a camisa para compor uma canção com o intuito de louvar a Deus no domingo?

Enfim, não tenho a pretensão e presunção de, com algumas linhas, abordar o tema de forma exaustiva ou mesmo colocar um ponto final no assunto. São apenas pensamentos que eu realmente gostaria que você considerasse.

Fonte: BIBO TALK

EXPULSA DO CULTO



Igreja deveria ser um local de acolhimento, mas isso nem sempre é verdade. A norte-americana Jennette Nirvana, moradora da Geórgia, mãe de quatro filhos e evangélica, pode ser um bom exemplo disso.

     Ela diz que foi forçada a sair do templo da igreja que frequentava quando decidiu amamentar seu bebê durante o culto. Alguns líderes da Igreja se aproximaram e pediram que ela fosse para o banheiro. Diante de sua recusa, ameaçaram chamar a polícia e prendê-la por “exposição indecente”. Para sua surpresa, o pastor a comparou a uma stripper de boate, que se despia em público.

     “Eu estava indo àquela igreja durante algum tempo. Pensei que seria aceita…”, disse ela em entrevista ao canal de TV Fox.

     Revoltada, ela explica que só estava amamentando seu filho e nunca esperou tudo o que aconteceu com ela. “Quando me pediram pra ir para o banheiro. Eu disse que não, então mandaram me cobrir e ir embora. Eu sei a importância do aleitamento materno e foi isso que decidi fazer para o meu bebê… Tentei muitas vezes ser educada e conversar com eles.

     Não somos diferentes dos outros, nem temos uma doença. Nós merecemos ficar junto com os todos. Ele [o pastor] me comparou a uma dançarina de strip tease. Fico chateada só de ter de falar sobre isso. Ele também disse que a amamentação é vulgar e que eu deveria me cobrir e sair do templo”.

      Possivelmente, os membros dessa igreja ignoram que Maria foi retratada centenas de vezes ao longo dos séculos amamentando o menino Jesus.

      Enquanto saía, Nirvana ouviu que não deveria voltar àquela igreja na cidade de Savannah que ela preferiu não identificar. Desde então ela decidiu se unir a um grupo de mães pelo Facebook. Descobriu que outras mulheres passaram por situações similares em lugares públicos, como supermercados, museus e shopping centers.

     De acordo com a lei da Geórgia, uma mãe pode amamentar o seu bebê em qualquer local. Mas se um estabelecimento decide proibir uma mulher de amamentar em público, um local alternativo deve ser fornecido. Para a senhora Nirvana e as outras mães do grupo, o banheiro não pode ser considerado uma alternativa viável.

     “As pessoas não sabem que o local pode estar cheio de germes? Será que alguém gostaria de comer em um banheiro público?… Mas parece não haver problema em uma mãe alimentar seu bebê ali. Isso é triste”, afirma Jennette.

     Para ela e seu grupo, é necessário fazer algo mais drástico. De acordo com a retransmissora da Fox, o grupo de mães liderado por Jennette agora está pedindo uma alteração na legislação do Estado da Geórgia.

     Em 5 de março elas vão fazer um protesto diante do Tribunal de Woodbine e estão convocando pelo Facebook todas as mães e simpatizantes do movimento para se juntarem a elas.

     A petição encaminhada por elas ao governo pede que a lei seja alterada, prevendo a possibilidade de processo “contra qualquer pessoa que faça assédio ou discriminação contra uma mãe durante a amamentação e impeça-as de serem acusadas de exposição indecente”.

Fonte: Gospel prime

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Heróis da fé (Mártir)


SÃO HOMENS COMO ESTE...

Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
 Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.
 As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
 E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados
(Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
(Hebreus 11:33-39)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quando o mundo cai ao meu redor

O evangelho é poder de Deus, para nós que estamos fracos, oprimidos. N'Ele encontramos paz, e refrigério para nossas almas. é por isso que sigo a Cristo.


Tentados pelos demônios, servidos pelos anjos!


por Robinson Cavalcanti 

Nesse início da Quaresma – período importante do Ano Cristão – somos chamados à atenção para os momentos dramáticos que antecedem o ministério messiânico de Jesus: os quarenta dias no deserto, onde foi tentado por satanás, para, ao fim, vitorioso, ser ministrado pelos anjos.

A vida peregrina das pessoas é alternada de oásis e de desertos. Jesus não foi para o deserto por conta própria, nem foi algo ao sabor das circunstâncias, mas para ali foi levado pelo próprio Espírito Santo. Necessitamos de oásis para não perecer. Necessitamos de desertos para amadurecer. Em ambos podemos receber recados de Deus.

No deserto estava a representação das hostes espirituais da maldade, na pessoa de satanás como tentador, e das hostes espirituais da bondade, nas pessoas dos anjos que o serviram, alimentando-o e dessedentando-o. Anjos e demônios estão presentes nos textos das Sagradas Escrituras do Gênesis ao Apocalipse. Mas que dizer deles na vida da sociedade, da Igreja e das pessoas?

Sabemos que os demônios tentam, induzem, possuem, assessoram as instituições e as atitudes de iniquidade, sem eliminar a responsabilidade e a culpa de decisões morais humanas. Sabemos que anjos são mensageiros, guardiões e ministradores da parte de Deus para o seu povo. Sua realidade, muito clara no Judaísmo, no Cristianismo e no Islã, também pode ser encontrada em outras tradições religiosas não-abraâmicas.

O racionalismo pós-iluminista secularista ocidental moderno e contemporâneo tem negado tal realidade, como superstição ou mitologia. Um pensador afirmou que essa foi a jogada mais brilhante de satanás: convencer o mundo de que ele não existe, para poder atuar livremente em seu ministério de desumanização e opressão. O Positivismo e o Marxismo foram instrumentos ideológicos da promoção dessa negação dos seres angélicos caídos e não caídos. E a Igreja?

A Igreja tem se dividido entre os liberais que adotaram o cetismo – negação do pensamento secular, pentecostais e neo(pseudo)pentecostais que, em alguns casos, têm ido da supervalorização do poder satânico e a redução do poder da cruz, com seus “encostos” e “sessões de descarrego”, vendo demônios por toda a parte, fugindo da culpa pessoal quanto ao mal, aos assentos de templos reservados para os anjos bons, em uma espécie de “rotinização angélica”. Mas, e as Igrejas históricas?

As Igrejas Históricas, no geral, confessam nos seus livros a existência de anjos e demônios, mas vivem a prática do cotidiano como se ambos não existissem, ou fossem aposentados. Ou seja, a prática e a pastoral são a negação do que se afirma ensinar como verdade.

Certa vez um jovem pastor africano, educado em Seminário Teológico liberal na França, quando de regresso ao seu país, foi chamado a exorcizar uma parenta que estava (literalmente) “com o diabo no couro”. Em pânico, disse para o demônio: “eu não posso lhe expulsar, porque aprendi que você não existe…”.

Como anglicano, integro um ramo histórico da Igreja. Entre nós é escassa a presença de exageros afirmativos quanto a anjos e demônios, mas, em algumas Províncias e Dioceses, não é escassa a presença dos céticos-racionalistas. Tenho preocupação, quanto à nossa Diocese e as coirmãs históricas ao nosso redor pela quase total ausência de referência aos ministérios angélicos e satânicos em sermões ou reflexões teológicas.

Quando o Dr. Billy Graham, na década de 1970, escreveu o seu livro sobre os anjos, fazia meio século que ninguém tinha tratado do tema nos Estados Unidos, onde, nos dias de hoje, se falar em anjos e demônios é tido como algo exótico ou uma gafe.

Vejo o tempo da Quaresma – da Quarta-Feira de Cinzas ao Domingo da Ressurreição – como um período de aprofundamento da fé, pela oração, o jejum e a caridade, como nos tem ensinado a tradição da Igreja.

Olhando para o episódio de Jesus no deserto e para os desertos existenciais, espirituais e teológicos, gostaria de fazer um chamamento a todos para uma renovada consciência do angélico e do satânico na nossa vida e missão.

Os anjos podem acampar ao redor de nós. E satanás (creiam-me) está “solto na buraqueira”.

É bom abrir os olhos, e, pelos olhos da fé, enxergar além do material.

Que o Senhor nos abençoe!

Vi no Pavablog

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Atos Simbólicos no Espírito?!



Não faz muito tempo Ana Paula Valadão provocou uma polêmica no meio evangélico ao se colocar de quatro no palco, durante um show em Anápolis, e começar a andar  tentando imitar um leão. Enquanto isto, os membros da banda faziam gestos de “leão” ou de olhos fechados e mãos erguidas “abençoavam” a plateia, que gritava em delírio. O vídeo está no Yoube. Não quero voltar a este episódio, já tão batido, mas usá-lo como gancho para entender o quadro maior.

Isto de se imitar animais no palco sob a "unção" do Espírito Santo parece ter começado em 1995, na igreja do Aeroporto de Toronto, famosa por ter sido o berço da “bênção do riso santo”. Escrevi um artigo sobre isto em 1996. Naquele ano, um pastor chinês, líder das Igrejas chinesas cantonesas de Vancouver, Canadá, durante o período de ministração na Igreja do Aeroporto, começou a urrar como um leão. O pastor da Igreja, John Arnott, estava ausente do país, e foi chamado às pressas de volta, para resolver o problema. A liderança que havia ficado à frente da Igreja lhe disse que entendiam que o comportamento bizarro do pastor chinês era do Espírito Santo.

Arnott entrevistou o pastor chinês diante da congregação durante uma reunião, e para surpresa de todos, ele caiu sobre as mãos e os pés, e começou a rugir como um leão na plataforma, engatinhando de um lado para o outro, e gritando "Deixem ir meu povo, deixem ir meu povo!". Ao voltar ao normal, o pastor chinês explicou que durante anos seu povo tinha sido iludido pelo dragão, mas agora o leão de Judá haveria de libertá-los. A igreja irrompeu em gritos e aplausos de aprovação, e Arnott convenceu-se que aquilo vinha realmente do Espírito de Deus. Isto acabou provocando o desligamento desta igreja da sua denominação, a Vineyard Fellowship, que discordou que aquilo vinha de Deus. Mas, parece que a moda pegou.

A partir daí, os sons de animais passaram a fazer parte da "bênção de Toronto." Houve casos de pessoas rugindo como leão, cantando como galo, piando como a águia, mugindo como o boi, e gritando gritos de guerra como um guerreiro. Para Arnott, estes sons eram "profecias encenadas", em que Deus fala uma palavra profética à Igreja através de sons de animais. Arnott passou a admitir e a defender este comportamento como parte do avivamento em andamento na Igreja do Aeroporto.

Acredito que o argumento para “profecias encenadas” ou “atos proféticos” tão em voga hoje nos shows e cultos do movimento gospel e do pentecostalismo sincrético é que, no passado, Deus mandou seus servos transmitirem mensagens ao povo usando objetos e dramatizando a mensagem. Não é difícil achar exemplos disto no Antigo Testamento. Deus mandou que Jeremias atasse canzis (cangas) ao pescoço como símbolo do cativeiro do povo de Israel (Jer 27:2); mandou que comprasse um cinto de linho e o enterrasse às margens do Eufrates até que apodrecesse, como símbolo também da futura deportação dos judeus para a Babilônia (Jer 13:1-11); determinou que ele comprasse uma botija de barro e quebrasse na presença do povo, para simbolizar a mesma coisa (Jer 19:1-11). O Senhor mandou que Isaías andasse nú e descalço por três anos, como símbolo do castigo de Deus contra o Egito e a Etiópia (Is 20:3-4). Há outros exemplos demprofetas que poderiam ser citados.

No Novo Testamento, o único exemplo de um profeta falando a Palavra de Deus e ilustrando-a com um ato simbólico é o do profeta Ágabo, que usando um cinto, amarrou seus próprios pés e mãos para simbolizar a prisão de Paulo (At 21:10-11).

Ao tentarmos entender a “teologia” dos atos proféticos da Bíblia percebemos alguns traços comuns a todas as ocorrências.
  • Elas foram determinadas a profetas de Deus, como Isaías e Jeremias, os quais foram levantados por Deus para profetizar sobre o futuro da nação de Israel e a vinda do Messias. Ou seja, tais atos tinham a ver com a história da salvação, o registro dos atos salvadores de Deus na história.
  • Estes atos simbólicos ilustravam revelações diretas de Deus para o seu povo através dos profetas. No caso de Ágabo, tratava-se de uma revelação sobre a vida do apóstolo Paulo, homem inspirado por Deus, que o Senhor haveria de usar para escrever a maior parte do Novo Testamento. Portanto, a mensagem de todos aqueles atos proféticos se cumpriu literalmente, como os profetas disseram que haveria de acontecer.
  • Sem revelação direta, infalível e inerrante da parte de Deus, não há atos simbólicos. Eles eram ilustrações destas revelações. Uma vez que não temos mais profetas e apóstolos, que eram os canais destas revelações infalíveis, não temos mais estes atos proféticos que acompanhavam ocasionalmente tais revelações.
  • Nesta compreensão vai o autor de Hebreus, que relega ao passado aqueles modos de Deus falar ao seu povo. Agora, Deus nos fala pela sua dramatização maior e suprema, a encarnação em Jesus Cristo (Hb 1:1-3).
  • Tanto assim, que os únicos atos simbólicos que o Senhor Jesus determinou ao seu povo, e cuja mensagem é fixa e imutável, foi que batizassem os discípulos com água e comessem pão e bebessem vinho em memória dele. Tais atos ilustram e simbolizam nossa união com o Salvador. Fora disto, não encontramos qualquer outra recomendação do uso de atos simbólicos para transmitir a mensagem do Senhor.

Portanto, para mim, estes “atos proféticos” atuais e profecias encenadas nada mais são que uma tentativa inútil – para não ser crítico demais - de imitar os profetas e apóstolos, na mesma linha destes que hoje reivindicam, em vão, serem capazes de fazer a mesma coisa que aqueles fizeram.

Após Deus ter se revelado em Jesus Cristo, ter estado entre nós e transmitido ao vivo a sua Palavra, após os apóstolos terem registrado esta mensagem de maneira infalível e suficiente nas Escrituras, pergunto qual a necessidade de profecias encenadas e atos simbólicos para que Deus nos fale através deles. Se alguém não entende a fala de Deus registrada claramente na Bíblia vai entender através do simbolismo ambíguo de gestos e encenações de gente que alega falar no nome dele? Sola Scriptura!

Postado por: Augustus Nicodemus em O Tempora O Mores!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

LIPOASPIRAÇÃO DIVINA



Os cultos do pastor César Peixoto, 52, em Cariacica (Espírito Santo), têm atraído cada vez mais pessoas em busca de emagrecimento instantâneo.

Peixoto diz aos fiéis que o poder de suas orações fazem com que eles percam até 15 quilos em menos de meia hora. Trata-se, segundo o pastor, da “lipoaspiração divina”.

Cariacica tem mais de 340 mil habitantes e fica a 15 km de Vitória, a capital do Estado.


O jornal A Tribuna, de Vitória, não conseguiu localizar ninguém que tenha emagrecido por intermédio da lipo de Deus, mas a secretária escolar Rosalina, 54, informou que, após o culto, “sentiu uma leveza interior muito grande”.

A comerciante Sandra Santos, 30, é outra que não perdeu nenhum quilinho, mas, mesmo assim, ela saiu do templo se “sentindo mais leve”.

A comerciante Carla Oliveira, 40, afirmou esperar que as orações diminuam os seus seios. Ela não duvida do poder das orações do pastor porque, disse, já obteve, com elas, a cura de um câncer.

O pastor afirmou ter descoberto que as orações emagrecem por acaso, há 20 anos. “Um dia, quando eu orava, as pessoas dormiram e, quando acordaram, notaram que as roupas estavam largas.”

Peixoto admitiu que algumas pessoas acham que a lipo divina é uma enganação. Mas argumentou que não dá para explicar o poder da fé, como no caso de uma mulher de 200 quilos que perdeu 100 com orações.

Charlatanismo é crime. Mas o charlatão evangélico, como Peixoto e tantos outros, tem o respaldo da lei, em nome da liberdade de crenças. É um crime perfeito.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Entre Deus e eu



Cristo terá o homem por inteiro. Ele não terá parte de uma pessoa. O Senhor terá integralmente cada pessoa que Ele redimiu. Satanás não terá permissão de ficar com nada dos filhos de Deus. Se alguém é filho de Deus, ele pertence totalmente a Cristo. Nunca seremos perfeitos nesta vida. Ainda pecamos e caimos. À medida que prosseguimos na nossa vida cristã, Deus nos ajudará a derrotar o pecado que habita em nós. Deus tem prometido fazer-nos santos. Ele nos ajudará a obter a vitória sobre Satanás. Deus nos ajudará também a derrotar o pecado em nossos próprios corações e vidas.

O povo de Deus peca e continuará pecando. Quando pecamos deveríamos ficar entristecidos. Não devemos amar nenhum pecado em nossas vidas. Embora não possamos ser perfeitos devemos estar sempre lutando contra o pecado. Devemos ser bem rigorosos com nós mesmos. Não devemos permitir coisa alguma permanecer em nossas vidas que sabemos ser pecado. Nosso desejo deve ser o de guardar todos os mandamentos de Deus.

Cristo comprou inteiramente todas as pessoas por quem Ele morreu. Devemos nos entregar por inteiro a Cristo. Devemos dar-Lhe nossas mentes, nossas mãos, nossos pés e nossos corações. Todo o ser de cada filho de Deus deve ser entregue a Cristo. "Nem uma unha ficará".

Nossos corações não devem estar divididos entre Deus e o eu, ou entre Deus e o prazer. Cristo terá tudo ou nada. Cometemos um erro se pensamos que podemos, às vezes, servir a Deus e, às vezes, sermos nosso próprios mestres, servindo a nós mesmos. É inaceitável a Deus que tentemos servir a dois senhores. Se damos parte de nós a Satanás, somos ainda seus escravos. Não é vitória ganhar meia batalha. Vitória é ganhar a batalha por completo. Estamos dispostos a deixar todo o nosso pecado para trás? Podemos dizer: "Nem uma unha ficará"?

Aquilo que anelamos ser no presente um dia será realidade. Enquanto estivermos na terra, teremos que combater nossa velha natureza pecaminosa. Esta natureza é chamada na Bíblia de "a carne". Mas haverá um dia quando o pecado e o ego serão extirpados pela morte. Nesse dia Jesus Cristo terá a vitória em nós. Que alegria é a do cristão saber que um dia ele será perfeito! Não lutaremos contra o pecado quando alcançarmos o céu. Nossos pecados serão deixados para trás. Nossa redenção será completa.

As vezes o povo de Deus pensa que uma parte do homem será deixada para trás. Nossas almas irão ao céu, mas nossos corpos serão enterrados. Porventura, não serão deixados para trás? Em breve só restarão as cinzas. Mas quando Cristo redimiu Seu povo, Ele comprou tanto seus corpos quanto suas almas, e: "nem uma unha ficará". Cristo ressuscitará os corpos de Seu povo dentre os mortos. Corpo, alma e espírito serão reunidos novamente. A pessoa por inteiro ficará diante do trono de Deus. Todo o povo de Deus cantará à Deus para todo o sempre.

Extraído de um sermão de Charles Haddon Spourgeon (1834-1892)