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quarta-feira, 29 de junho de 2011

ONDE ESTUDOU YESHUA (Jesus)?

Escrito por Mário Moreno Ter, 08 de Dezembro de 2009

1 – ONDE ESTUDOU YESHUA?
Segundo a tradição judaica, o Messias deveria ensinar ao povo a correta interpretação da Palavra do Eterno. E foi isto que Yeshua fez. Para isto, antes de começar o seu ministério, Yeshua foi um aluno bastante aplicado.
Yeshua demonstrou grande familiaridade tanto com a linha dos essênios (com a qual teve contato através de seu primo Yochanan Bar Zachariah, popularmente conhecido como "João Batista") quanto com a linha rabínica da escola de Hillel.
Mas seu conhecimento não se limitava às tais linhas. Yeshua, antes de qualquer coisa, conhecia profundamente as Escrituras e a sabedoria judaica.

2 - PARALELOS ENTRE YESHUA E A ESCOLA DE HILLEL
Os ensinamentos de Yeshua se assemelharam muito com a linha da escola de Hillel (embora houvesse alguns itens de discordância, como a questão do divórcio, por exemplo). Hillel, que viveu pouco tempo antes de Yeshua, foi um dos maiores judeus de toda a história, um grande rabino. Veja o impressionante paralelo entre os ensinamentos de Yeshua e a Escola de Hillel:

1) A Escola de Hillel disse:
"se alguém busca te fazer o mal, farás bem em orar por ele" (Testamento de Yosef XVIII.2) –
Yeshua disse:
"Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;" - Matitiahu (Mateus) 5:44

2) Em Menahot 4, no Talmud, encontramos o Rabino Shammai querendo fazer tzitzit mais largos do que os seguidores da Escola de Hillel (Menahot 4)
Yeshua disse:
"Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus tefilim, e aumentam os tzitziyot dos seus mantos;" – Matitiahu (Mateus) 23:5

3) A Escola de Hillel disse:
"Se o mundo inteiro estivesse reunido para destruir o yud, que é a menor letra da Torah, eles não seriam bem sucedidos" (Canticles Rabbah 5.11; Leviticus Rabbah 19). "Nenhuma letra da Torah jamais será abolida" (Exodus Rabbah 6.1).
Yeshua disse:
"Não penseis que vim abolir a Torah ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da Torah um só Yud ou um só traço, até que tudo seja cumprido." – Matitiahu (Mateus) 5:17-18

4) A Escola de Hillel disse:
"Aquele que é misericordioso para com os outros receberá misericórdia do Céu" (Talmud - Shabat 151b; - compare com);
Yeshua disse:
"Benditos os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia." - Matitiahu (Mateus) 5:7

5) A Escola de Hillel disse:
"Eles falam 'Remova o cisco do seu olho?' Ele retrucará, 'Remova a trave do seu próprio olho" (Talmud - Baba Bathra 15b).
Yeshua disse:
"E por que vês o cisco no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?" – Matitiahu (Mateus) 7:3

6) A Escola de Hillel disse:
"É lícito violar um Shabat para que muitos outros possam ser observados; as leis foram dadas para que o homem vivesse por elas, não para que o homem morresse por elas." Todas as seguintes coisas eram lícitas no Shabat, segundo a escola de Hillel (os p'rushim que debatiam com Yeshua certamente eram da escola de Shammai): salvar vidas, aliviar dores agudas, curar picadas de cobra, e cozinhar para os doentes (Shabat 18.3; Tosefta Shabat 15.14; Yoma 84b; Tosefta Yoma 84.15)
Yeshua disse:
"Então lhes perguntou: É lícito no Shabat fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida ou matar? Eles, porém, se calaram." – Marcus 3:4

7) "o Shabat foi feito para o homem, e não o homem para o Shabat," também aparece em material rabínico (Mekilta 103b, Yoma 85b). Além disto, os Rabinos da escola de Hillel freqüentemente citavam Hoshea (Oséias) 6:6 para argumentar que ajudar os outros era mais importante do que observar ritos e costumes (Sukkah 49b, Deuteronomy Rabba em 16:18, etc..).
Yeshua disse:
"E prosseguiu: O Shabat foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Shabat." – Marcus 2:27

8) A respeito dos exageros nos rituais de purificação, um rabino da escola de Hillel, Iohanan ben Zakkai, contemporâneo de Yeshua, disse: "Na vida não são os mortos que te fazem impuros; nem é a água, mas a ordenança do Rei dos Reis, que purifica." - compare com o relato de Marcus 7

9) Os rabinos da escola de Hillel também eram partidários da tese de que é pela graça do Eterno que somos salvos, e não por mérito de obras: "Talvez Tu tenhas grande prazer em nossas boas obras? Mérito e boas obras não temos; aja para conosco em graça." (Tehillim Rabbah, on 119:123).

10) A Escola de Hillel também teve disputas com Saduceus a respeito da questão da ressurreição dos mortos. Veja o que o rabino Gamaliel, neto de Hillel e contemporâneo de Yeshua, disse, referindo os Saduceus a Devarim (Deuteronômio) 11:21 ou Shemot (Êxodo) 6:4, ". . .a terra que ADONAI jurou dar aos seus pais," o argumento é lógico e convincente: "Os mortos não podem receber, mas eles viverão novamente para receber a terra " (Talmud - Sanhedrin 90b)
Yeshua disse:
"Mas que os mortos hão de ressurgir, o próprio Moshe o mostrou, na passagem a respeito da sarça, quando chama a ADONAI; Elohim de Avraham, e Elohim de Yitz'chak, e Elohim de Ya'akov. Ora, ele não é Elohim de mortos, mas de vivos; porque para ele todos vivem." Lucas 20:37-38

11) O rabino Yochanan ben Zakkai também conta parábola semelhante à de Yeshua, a respeito de convidados de um rei para o banquete Messiânico, ao comentar Yesha'yahu (Isaías) 65:13 e Eclesiastes 9:8 (vide Talmud – Shabat 153a).

12) O próprio Hillel disse:
"Sejam discípulos de Aaron, amando a paz e perseguindo a paz, amando as pessoas
e as trazendo para perto da Torah" (m.Avot 1:12)
Yeshua disse:
"Benditos os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Elohim." – Matitiyahu (Mateus) 5:9
"Uma nova mitzvah vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros." Yochanan (João) 13:34

13) A "Regra de Ouro" de Hillel:
"...e [Hillel] disse a ele "Não faça aos outros o que não deseja que façam a você: esta é toda a Torah, enquanto o resto é comentário disto; vai e aprende isto." (b.Shab. 31a)
Esta regra, que era à base de todo talmid (discípulo) da escola de Hillel, é citada explicitamente por Yeshua em: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a Torah e os profetas." – Matitiahu (Mateus) 7:12

3 - PARALELOS ENTRE YESHUA E OS ESSÊNIOS
Yeshua também demonstrou grande familiaridade com a teologia dos essênios, a qual muito provavelmente aprendeu com Yochanan, seu primo (o qual pouca gente ousaria discordar do fato de que pertenceu ao segmento dos essênios)
1) Os essênios promoviam a unidade (Yachad) em amor. (Philo; A Hipotética 11:2)
Yeshua disse: "para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste." – Yochanan (João) 17:21

2) Os essênios estabeleciam um conselho de 12 para direcionar a comunidade (1Q58:1). Compare isto com a autoridade dada a Yeshua para os 12 talmidim (discípulos), a fim de que eles pudessem gerenciar o povo.

3) Os essênios eram frontalmente contra juramentos (Documento de Damasco - Geniza A; Col. 15; Linhas 1-3) – compare com Matitiyahu (Mateus) 5:33-37

4) Sobre as viagens dos essênios para pregarem a Palavra do Eterno, veja o que diz o historiador Flávio Josefo: "...e se alguém do segmento deles vem de outros lugares, o que eles têm permanece aberto a eles, como se fossem um deles... como se fossem conhecidos deles de muito tempo. Por esta razão eles não levam nada consigo quando viajam a lugares remotos, apesar de ainda levarem suas armas, por medo de ladrões. Da mesma forma, existe em cada cidade onde eles vivem, alguém com a atribuição particular de cuidar dos estranhos, e prover roupas e outras necessidades para eles." (Josephus; Guerras 2:8:4) – compare com Matitiahu (Mateus) 10:9-11 e Lucas 22:38

5) A questão do divórcio:
"... eles são pegos em duas armadilhas: fornicação, por pegarem duas esposas ao longo de suas vidas apesar do princípio da criação ser: "macho e fêmea Ele os criou." (Documento de Damasco - Col. 4 - linha 20 a Col. 5 - linha 1)
Yeshua disse:
"Respondeu-lhe Yeshua: Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e mulher, e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Elohim ajuntou, não o separe o homem." – Matitiyahu (Mateus) 19:4-6

6) A Halacha sobre a questão de "Korban" (uma oferta) ser usada como desculpa para violar a Torah (vide Matitiahu / Mateus 15:1-8) – é encontrada de forma similar entre os essênios (Documento de Damasco 16:13)

7) No capítulo 4 de Yochanan (João) encontramos a alegoria da "Água Viva" saindo do poço de Ya'aqov (Jacó) e trazendo a salvação e a vida eterna. No Manual de Disciplina dos essênios, a lição da "água viva" é encontrada e retirada simbolicamente do poço de Bamidbar (Números) 21:8, identificado pelo pergaminho como sendo a Torah. Podemos concluir que Yochanan (João) 4 é uma Midrash (interpretação alegórica), baseada num conceito existente entre os essênios naquela época, para concluir que Yeshua é a Torah Viva, nossa fonte de vida eterna (Compare Yochanan / João 4:10 e Documento de Damasco VI, 4-5; VII, 9 - VII, 21).

8) O uso do Seder de Pessach (a ceia da "Páscoa Judaica") como sendo um banquete messiânico, também era um conceito essênio (Josephus - Guerras 2:8:5; Manual de Disciplina 6:3-6 e 1QSa. 2, 17-21)

9) O conceito de serem 'Bnei Or' (Filhos da Luz - compare Lucas 16:8 e Yochanan / João 12:36 com Manual de Disciplina 1,9: 2,24; 1QM)

10) Yeshua conhecia bem o Messias esperado pelos essênios. Veja a explicação que ele deu a Yochanan Bar Zachariah (João Batista) em Lucas 7:22: "Então lhes respondeu: Ide, e contai a Yochanan o que tens visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho."
Agora compare com o critério do Messias esperado pelos essênios: "[os céus] e a terra ouvirão ao Seu Messias, e ninguém se afastará dos mandamentos dos santos. Vocês que buscam ao S-NHOR, fortaleçam-se no serviço dEle! Todos vocês esperançosos em (seu) coração, vocês não encontrarão o S-NHOR nisto? Porque o S-NHOR considerará os hassidim (piedosos) e chamará os justos pelo nome. Sobre os pobres o Seu espírito pairará e renovará os fiéis com o Seu poder. E Ele glorificará os hassidim (piedosos) no trono do Reino Eterno. Ele que libera os cativos, restaura a visão dos cegos, endireita os [tortos]... E o S-nhor fará coisas gloriosas que nunca houveram... Pois Ele curará os feridos, e reviverá os mortos e trará as boas novas aos pobres..." (4Q521)

11) O conceito da "luz da vida" (Yochanan / João. 8:12 & Man. Disc. 3, 7)

4 - PARALELOS ENTRE YESHUA E OUTROS RABINOS
Vemos ainda alguns paralelos entre Yeshua e outros rabinos. Como a literatura rabínica é muito extensa, é provável que encontremos ainda muitos outros, mas a idéia deste artigo é apenas a de demonstrar como Yeshua foi muito bem instruído na sabedoria judaica:
1) Normalmente, Yeshua discordava fortemente dos p'rushim (fariseus) da escola de Shammai, os quais eram extremamente legalistas em sua observância da Torah. Vemos apenas UMA situação em que Yeshua concorda com a escola de Shammai, que é a questão do divórcio (repudiar a esposa) exposta em Matitiahu (Mateus) 5:31-32, semelhante à posição da escola de Shammai em m.Gittin 9:10).
2) Algumas expressões tais como "se teu olho direito de ofende, arranca-o" e "se a tua mão direita te ofende, corta-a for a" (Mt. 5:29-30) são encontradas em discursos rabínicos semelhantes (vide Niddah 13b).

5 - CONCLUSÃO
"E crescia Yeshua em sabedoria, em estatura e em graça diante de Elohim e dos homens." – Lucas 2:52
As Escrituras deixam bem claro que Yeshua recebeu instrução. Porém, o espectro de conhecimento apresentado pelo rabino Yeshua, tanto das Escrituras, quanto das técnicas de interpretação da mesma, da tradição oral, e dos ensinamentos dos sábios e rabinos ao longo da história dos judeus, é simplesmente inimaginável!
Tamanho conhecimento e habilidade jamais foram vistos em toda a história de Israel, e só poderiam vir do Filho de Elohim!
Extraído da internet; autor Sha’ul Bentsion Ben Avraham (Baseado em diversas fontes da Internet)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Hillel, o grande Rabino Judeu

Apredi um pouco sobre Hillel "o Ancião", um grande rabino estudioso da Torah. Percebi que seus ensinamentos são riquíssimos e que em quase sua totalidade são consonantes aos ensinamentos de nosso Mestre e Rei, Jesus Cristo. Então decidi compartilhar um pouco de informação com os irmãos para que talvez, desperte o interesse de alguém para o estudo da palavra. Aproveitem!

Hilel era reverenciado como verdadeiro líder espiritual e religioso. O rei Herodes não teve outra escolha senão aceitar a autoridade religiosa do Sanhedrin, reconhecer o prestígio de Hilel e respeitar o controle que este exercia sobre a vida religiosa.

O sábio que era puro amor, humanismo e bondade, infinita paciência e profunda humildade.

Na Terra de Israel, no último meio século que antecedeu a Era Comum, houve uma grande disseminação da Lei Oral, que tornou os eruditos da Mishná os verdadeiros líderes do povo, embora a autoridade política e o alto sacerdócio se encontrassem em outras mãos.

Estes sábios são os Tanaim. Taná, em aramaico, significa aquele que estuda, repetindo e transmitindo os ensinamentos de seus mestres.

O período dos Tanaim foi de criatividade, inovação e grande florescimento da cultura judaica, ao mesmo tempo em que foi de profunda turbulência e crise, culminando com a destruição do Templo no ano 70 da Era Comum, o que tornou necessária a reestruturação de toda a vida religiosa.

A primeira geração de Tanaim, que exerceu suas atividades no início do reinado de Herodes, é representada por Hillel e Shamai, fundadores de duas escolas que levaram seus nomes (Bet Hillel e Bet Shamai). Apesar de todas as controvérsias que se acenderam entre estas, ambas inscreviam-se na estrutura tradicionalmente aceita no judaísmo. As disputas haláchicas entre elas prosseguiram por muitas gerações até que finalmente prevaleceram os pontos de vista da Casa de Hillel. O Talmud Babilônico nos traz, numa única frase, a conclusão: "Ambas são as palavras do D’us vivo, e a decisão está de acordo com a casa de Hillel."

As duas escolas refletem a personalidade de seus fundadores. Hillel era uma pessoa amável, simples, próxima às camadas mais modestas, e suas máximas breves refletem sua generosidade, piedade e amor à humanidade. Shamai era extremamente íntegro, mas rígido e irascível. No Talmud se diz: "Que o homem seja sempre humilde e paciente como Hillel e não exaltado como Shamai."

Hillel foi o menos sentencioso e o mais tolerante dos sábios rabínicos. Falava a língua do povo, ao qual ensinava ética. Suas palavras refletem seu humanismo e bondade:

"Não faça aos outros o que não quer que façam a você. Aí está toda a Torá. O resto é mero comentário." Ou..."Sejam como os discípulos de Aarão, amando e buscando a paz, amando a humanidade e aproximando-a da Torá".

E, talvez, sua máxima mais famosa seja: "Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?"

Hillel nasceu numa próspera família da Babilônia e com cerca de trinta anos foi estudar com os sábios Shemaia e Abtalion em Jerusalém. Lá, ele vivia em condições de grande penúria, trabalhando como simples lenhador. O amor ao estudo fazia com que adiasse seu retorno à cidade natal, onde seus correligionários viviam em paz, longe das turbulências que agitavam a Terra de Israel.

Conta-se sobre Rabi Hillel que, quando estudava em Jerusalém, era tão pobre que só ganhava uma moeda de cobre por dia de trabalho. Metade desse dinheiro ele dava ao bedel, para poder freqüentar a Casa de Estudo, e a outra metade usava para o seu sustento e o de sua família.

Certo dia, não ganhou nada. Nesse dia, nem ele nem sua família comeram; mas, ansioso para ouvir as palavras de Shemaia e Abtalion, e como o bedel não o deixou entrar sem pagar, Hillel subiu no telhado e, deitado sobre a clarabóia, se esforçou para ouvir as discussões. Concentrado como estava, não lembrou que era sexta-feira, em pleno inverno, nem que nevava. Passou, assim, a noite deitado sobre o telhado. No dia seguinte, a academia pareceu bem mais escura do que de costume: a clarabóia estava coberta de neve, mas olhando bem dava para perceber o contorno de um homem debaixo da neve. Logo reconheceram Hillel, a quem lavaram, massagearam com óleo, deixando-o esquentar-se perto do fogo. Ninguém hesitou em transgredir o Shabat para salvá-lo.

Após a morte de Shemaia e Abtalion, provavelmente Hillel voltou para a Babilônia, mas visitava freqüentemente Jerusalém em peregrinação antes das Grandes Festas ou a cada vez que precisava esclarecer alguma dúvida sobre as leis.

Hillel foi o primeiro dos autores da Mishná a afirmar que o judaísmo tinha como objetivo implementar o cumprimento dos deveres de cada indivíduo em relação a seu próximo e que todos os mandamentos são meios para alcançar esta finalidade. Também foi o primeiro a estabelecer o princípio do amor fraterno como condição principal para todos os mandamentos da Torá.

Conta a Hagadá que um gentio procurou Hillel, pedindo que lhe ensinasse toda a Torá enquanto ele se equilibrava sobre uma perna só. Este, em vez de expulsá-lo por sua insolência, como fizera Shamai, disse-lhe calmamente:

"Não faça aos outros o que não quer que façam a você. Eis toda a Torá. Todo o resto é comentário. Vai e estuda!"

Hillel

A paciência de Hillel era tão inabalável, que há várias histórias sobre tentativas frustradas de o fazer enfurecer-se.

Uma vez um homem apostou 400 moedas de prata que faria Hillel perder a paciência. Foi procurar o mestre na sexta-feira, quando este tomava banho, preparando-se para o Shabat: "Quem é Hillel e onde ele está?" Hillel se enrolou em uma toalha e foi ver quem o chamava. "Eu tenho uma pergunta, disse: "Por que os babilônios têm a cabeça redonda?" "Boa pergunta", respondeu Hillel. "É porque suas parteiras não são suficientemente competentes".

Pouco depois o mesmo homem voltou e, novamente, chamou Hillel com arrogância, perguntando por que o povo de Tadmor tem a vista fraca.
"É porque Tadmor é situada em uma região desértica e a areia entra nos olhos de seus habitantes".

Pouco depois, o homem voltou a chamar Hillel para fazer-lhe mais uma pergunta: "Por que os africanos têm os pés tão largos?" "Porque eles andam descalços em terreno pantanoso."

Aí o homem disse: "Eu tenho mais uma pergunta, mas estou com medo de que você fique bravo". "Faça quantas perguntas quiser e eu responderei da melhor forma que meus conhecimentos permitirem". "Você é Hillel, o Nassi dos judeus?" "Sou". "Então espero que os judeus não tenham ninguém mais como você! Por sua causa perdi uma grande soma de dinheiro, apostando que conseguiria enfurecê-lo."

E Hillel respondeu: "Mesmo que você perca o dobro deste valor, não conseguirá fazer-me perder a paciência!

Fonte: http://www.morasha.com.br

Espero que tenham gostado! Em breve eu postarei mais artigos sobre!
Em Cristo
 

domingo, 26 de junho de 2011

É Sempre uma Falta de Amor Criticar e Julgar?

Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.

Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo. Nossa época perdeu a virilidade teológica. Vivemos dias de frouxidão, onde proliferam os que tremem em frêmito diante de uma peleja teológica de maior monta, e saem gritando histéricos, "linchamento, linchamento"!

Pergunto-me se a Reforma protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma.

É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. Aprendi com meu mentor espiritual, Pr. Francisco Leonardo Schalkwijk, que a sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.

Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.

Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.

Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio. “... contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6). Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.

Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor” (a figura ao lado é uma representação antiquíssima de João) Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:

- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).

- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).

- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3.8).

- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).

- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?
O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.

O amor, segundo Paulo, “é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Coríntios 13.4-7). Percebe-se que Paulo não está falando de um sentimento geral de inclusão e tolerância, mas de uma atitude decisiva em favor da verdade, do bem e da retidão. Não é de admirar que o autor desse "hino ao amor" pronunciou um anátema aos que pregam outro Evangelho (Gálatas 1). Destaco da descrição de Paulo a frase “O amor regozija-se com a verdade” (1Coríntios 13.6b). A idéia de “aprovar” está presente na frase. O amor aprova alegremente a verdade. Ele se regozija quando a verdade de Deus triunfa, quando Cristo está sendo glorificado e a igreja edificada.

Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.

Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com/

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A CRUZ E A PISCINA

Conta-se que um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho.
Alguém intrigado com aquele comportamento lhe perguntou qual a razão daquele hábito.
 
O nadador sorriu e respondeu:
- Há alguns anos eu era um professor de natação de um grupo de homens. Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem. 

Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus morreu para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram à mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés não sentiram nenhum líquido, percebi então que a piscina estava seca se continuasse a descer meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu último salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar. Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água.

Pense nisso!

Em Cristo. 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O pecado, o perdão e o sentimento cristão.

Recebi por email uma pregão do meu irmão em Cristo, Juanchi Pérez Riquelme do ministério argentino Iadoración, que falou muito ao meu coração. Pude sentir a presença de Deus em suas palavras pois era a verdade sendo pregada.

Ele usou a passagem de João Cap. 8 em que alguns escribas farizeus trouxeram a presença de Jesus uma mulher surpreendida em adultério. Como sabem a multidão tinha "motivos" para apedrejarem pois tal pecado era passível desta punição. Mas diante deste episódio, Jesus em seu infinito amor e sabedoria, não ficou nem do lado da pecadora e nem do lado daqueles homens sedentos pela punição da mulher, pelo contrário; Ele respondeu quando interrogado de uma forma muito, mas muito profunda aos homens que a viam como uma pessoa totalmente desprovida de graça. Disse que se alguém entre eles estiver sem pecado, que atire a primeira pedra.

Isso significa muita coisa. Entre as muitas coisas, podemos concluir que Jesus não olhava aquela mulher que havia pecado, como uma pessoa falida, sem solução. Ele a viu como uma ovelha desgarrada, que ainda que estivesse longe, o pastor a desejava por perto. Significa também, que Jesus diz aqueles que querem ser juízes que a única pessoa capaz e digna de ocupar tal posto é o nosso Deus.

Devemos ter em nós, o sentimento cristão de amar as pessoas. Devemos olhar cada um na ótica do evagelho de Cristo. Jesus sempre é a esperança para alguém, e nós como seus talmidim devemos ser também essa esperança para o próximo.



Jesus nos diz nesta passagem que nós devemos para de CONDENAR as pessoas que estão a nossa volta. Já percebeu que a sociedade vive julgando e condenando as pessoas? "Esse não tem jeito, merece morrer"
Frases como essa são proferidas a todo momento; nós nos colocamos capazes de condenar alguém como se fossemos os únicos sem pecado.

Irmãos, não vamos usurpar o lugar de Deus! Somos um povo que está passando nesta terra para manifestar a Glória do Reino de Deus; devemos anunciar as boas novas do Reino e dar esperança ao perdido, não condená-lo. Faça isso, seja assim também em sua igreja! Pare de taxar e condenar as pessoas, ao contrário, seja refúgio, resposta de Deus para elas e se torne um agente de Cristo.

"Gracias por el manssaje Juanchi, puedo sentir a Dios en sus palabras. Que el Señor te bendiga y siga estando con ustedes hoy y siempre. Estoy orando por ti, nos veremos de nuevo.
Abrazos desde Brasil."

En Cristo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ministrando homussexualidade

A pouco tempo, surgiu uma igreja liderada por duas mulheres homossexuais em São Paulo, que tem como mensagem "igreja inclusiva", que prega que ser homossexual não é pecado, e que Deus aprova tal comportamento. Depois de ler uma matéria no site G1, não me contive e decidi então me manifestar.

Para início de conversa, não usarei minhas opiniões e conceitos sobre o tema, apenas descreverei um pouco o que a bíblia diz sobre este tema, e peço a vocês que julguem e tomem suas próprias conclusões. Pois bem, me refiro a esta igreja e apenas esta para ocasião, deixo de fora outros movimentos para tratar desta matéria.

As "pastoras" Lanna Holder e Rosania Rocha, pregão um suposto evangelho retirado de ensinamentos bíblicos (pasmes os senhores e senhoras), que diz que o comportamento homossexual não é pecado! Isso não é uma interpretação, segundo elas, Deus não considera pecado o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo. Me pergunto: De que Deus elas estão falando? Com, certeza não é o de Abraão, Isaque e Jacó, O Pai de Jesus Cristo, ou o Deus da bíblia sagrada! Observe:
 
"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm" Romanos 1:25-28. (Grifo meu)

Ah, não esta claro? Veja: 
"Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados*, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." 1 Coríntios 6:10.

*Efeminados: adj. e s.m. Que ou o que tem modos próprios de mulher. Adamado, amaricado, excessivamente delicado. Frouxo, mole. (Var.: afeminado.)

Diante de apenas dois versículos, a bíblia cristã dexa bem claro que Deus, o nosso Deus, o Pai de Jesus Cristo, não aprova relacionamento sexual entre pessoas do mesmo sexo! Isso é inegociável, é abominação diante de D'Ele. 
Isto posto, me pergunto: Que tipo de evangelho é esse que prega que o pecado é liberado por Deus? Ou elas estão precisando de ir urgentemente no oftamologista, ou são ignorantes em português para não entende-lo, visto que a literatura da palavra é tão clara a respeito do assunto ou ainda, estão querendo confundir as pessoas com um FALSO EVANGELHO!

Já dizia o irmão Paulo: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." Gálatas 1.

Estamos diante de uma MENTIRA INFERNAL que vem para ceifar pessoas imaturas ainda no que tange ao evangelho. Vem para enganar e levar estas pessoas a condenação eterna como prevê a bíblia. 
Rogo-vos irmãos que se apartem desta mentira, provem estas palavras e estes ensinamentos a luz da bíblia e julguem para si aquilo que lhes seja correto. 

Agora dirijo-me aos que praticam esse pecado da homossexualidade:

Amados, o Senhor os ama! Ele teve misericórdia de vocês, de mim, de nós! Ele mandou seu Filho Jesus Cristo, para morrer em nosso lugar, para pagar nossa dívida de pecado com Deus. Ele nos deu uma nova chance de vivermos livres, mas livres do pecado! Ele quer que nós deixemos todas as praticas pecaminosas e nos dediquemos a ele em gratidão ao seu amor! Eu preciso disso, você também precisa; se quiser abandonar estas coisas que entristecem a Deus, faça uma oração, converse com Ele. Diga tudo o que está ai dentro do seu coração, desabafe com seu Pai. E Ele te receberá mais uma vez de braços abertos! 

Minha oração é que todos nós possamos juntos um dia, andarmos lado a lado pelo amor, e pela graça de Jesus Cristo, pois Ele nos fez irmãos. Vem junto, vamos viver esse amor eterno!

Quanto a Lanna Holder e Rosania Rocha, digo-lhes que se não se arrependerem de seus maus caminhos, perecerão em suas próprias concepções enganosas, pois muito será cobrado de vocês que fazem muitos pequeninos tropeçarem. Temam a Deus, parem de escarnecer o nome santo de Jesus. Voltem-se para Jesus, e se forem sinceras, Ele é fiel e justo para lhes perdoar.


Em Cristo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

John Piper desafia tradição da Igreja Batista e faz pregação polêmica sobre batismo no espírito santo e dons espirituais

O estudo acerca dos dons espirituais sempre gerou polêmica no meio cristão, haja vista a própria Igreja Batista ter varias ramificações por divergências neste assunto.
Em uma pregação o pastor John Piper demonstrou sua visão acerca dos dons espirituais como dons de línguas e de cura. Para o pastor da Igreja Batista Betel de Minneapolis há razões para acreditarmos na contemporaneidade dos dons.

No estudo ele apresenta quatro delas: a primeira é sobre o termo “batismo com o Espírito Santo”, baseado em Atos 1:5 e 11:16. Sobre isso Piper escreveu que “se o Espírito te cobre como um batismo, não podemos imaginar o Espírito entrando de maneira sorrateira e quieta enquanto você dorme e fazendo morada de maneira imperceptível.”

Outro aspecto pregado por evangélicos pentecostais que Piper concorda é sobre o poder, a ousadia e a confiança. “Jesus diz em Atos 1.5 e 8 que o batismo com o Espírito significa: “mas recebereis a (virtude) poder… e ser-me-eis testemunhas”. Isso é uma experiência de ousadia, confiança e vitória sobre o pecado.”
“Não há motivo para pensar que até mesmo para Paulo o batismo com o Espírito Santo estava limitado ao momento inicial da conversão. E certamente no livro de Atos o batismo com o Espírito Santo é mais que um ato divino subconsciente de regeneração- é uma experiência consciente de poder (Atos 1.8).”

Outro ponto apresentado pelo pastor reformado é sobre ao testemunho descrito em Atos. “Na verdade a terceira razão que me faz pensar isso é que quando pegamos uma concordância e procuramos em todas as passagens em Atos onde o Espírito Santo trabalha nos cristãos, nunca é de forma subconsciente. Em Atos o Espírito Santo não é uma influência silenciosa, mas experimentação de poder. ”

Já o quarto e último ponto fala sobre a manifestação do Espírito como consequência da fé, e não de forma subconsciente. “Em Atos 11.15-17 Pedro relata como o Espírito Santo desceu sobre Cornélio assim como nos discípulos em Pentecostes. (…) Note que o dom do Espírito, ou batismo com o Espírito, é precedido pela fé.”

Concluindo esse estudo sobre o Batismo do Espírito, Piper fala sobre os dons de línguas. “Em si mesma a língua é relativamente sem importância. A verdadeira contribuição valiosa da renovação carismática é sua implacável ênfase na verdade que receber o dom do Espírito é uma experiência real marcante.”

Fonte: Gospelprime

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Comunismo; regime que mata pessoas

Li um artigo no blog do Renato Vargens que aborda a questão do regime comunista na China. é interessante pensarmos e entendermos, como um regime político tem a capacidade e o poder de matar, mutilar e aprisionar seres humanos que tem uma opinião contrária a moda ou simplesmente professa uma fé que não a oficial do país. Pois é, isto é o comunismo, um conglomerado de regras e normas utópicas e ditatoriais que humilham uma nação e fazem seus habitantes pensaram como robôs programados.

Irmãos, nós não imaginamos quantas pessoas estão sofrendo e morrendo pelo evangelho de Jesus Cristo! Essa gente é gente de fé, de coragem, que não está nem um pouco preocupada com sigo mesma. É gente que não tem as oportunidades e o conforto que você ocidental tem por exemplo, de ler sua bíblia onde quiser e quando quiser, postar, recomendar e disseminar a palavra da Verdade em qualquer lugar.

Será que não percebemos o quanto egoístas e ingratos somos com Deus? Pois temos liberdade para adorá-Lo e não o fazemos como deveríamos! Me pergunto se vale a velha máxima: "Só se dá valor, quando se perde". Espero não ter que perder nada para dar valor pelo ministério a mim posto por Cristo.


E você?




Em Cristo.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Manipulação do sagrado

Manipulação do sagrado; frase complicada não é? Você sabia que a maioria das pessoas a nossa volta estão querendo ou até mesmo pensando que estão manuseando forças espirituais e elas fazem isso a todo instante. Mas fato é que essa ação, ou tentativa de se usar o sagrado em benefício próprio vem de muito tempo atrás, ainda no Antigo Testamento quando Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas propôs um trato a Balaão para que ele amaldiçoasse a Israel pois sabia que a derrota era certa. Números 22 revela a tentativa desesperada deste rei em manipular forças espirituais a seu "bel-prazer".

Se relacionar, mexer, tocar no sagrado é algo muito perigoso, e pode ser caminho de morte para o insensato; observe o texto em Exodo 24 em diante; onde os filhos de Arão, Nadabe e Abiú ofereceram fogo estranho a Deus, tocaram no sagrado irresponsávelmente e foram fulminados por Ele. Ou então quando um moço foi amparar a Arca da Aliança que estava caindo da caravana de Davi e foi morto. Mas alguém dirá: - "Isso foi no Antigo Testamento".

Sim é verdade! Então leia o que diz a Palavra de Deus em Atos sobre Ananias e Safira que morrem e foram fulminados porque mentiram para os apóstolos e como a palavra diz, ao Espírito Santo, pois mexeram errado num mdinheiro sagrado que era de Deus, destinado ao ministéruio e sustento de muitos e pagaram com a vida por seu erro.

Quando é que manuzeamos o sagrado errôneamente? Quando manipulamos o sagrado para nosso benefício próprio. Uns dos grandes erros cometidos por nós são: 1º Achar que o sagrado é manipulável; 2º Achar que ele pode ser manipulado em nosso favor. A todo o tempo estamos querendo prá nós as bênçãos e regalias que podemos extrair deste sagrado. Exemplo: Vou fazer uma prova hoje ai eu digo: "Senhor, faça-me passar nesta prova e que eu seja o primeiro colocado, Senhor que não haja ninguém a minha frente"; ou Quando eu digo: "Deus, vou a uma entrevista de trabalho, e em nome de Jesus a vaga já é minha". Que isso minha gente?

Isso não é evangelho de Jesus, isso é mandinga, macumba! "Senhor, me dê isso ou aquilo porque tudo posso em nome de Jesus". Ignorância! Tolo, é aquele que tenta manipular Deus! Deus não se deixa manipular nem é tentato por nossas oferendas vãs, na tentativa de barganha.

Meus irmãos, que nós tenhamos um relacionamento fiel e sincero com Jesus Cristo. Que nós passemos a nos relacionar com a questão do sagrado de forma cuidadosa e cautelar. Trabalhar no ministério é um ato de amor, fé e gratidão a Jesus por tudo que Ele é em nós. Não devemos usar este ministério para nosso benefício ou seja, não devemos usar de engano para com as pessoas. Estudando a palavra de Deus entendemos que nossa condição é de servo, não senhor, pois só há um Senhor que é Jesus.

Portanto, paremos de dar ordens ao poder do Espírito Santo e sejamos seus servos obedientes, que estejamos atentos a Sua voz, para que sejamos canais de vida para nossos irmãos, pois conduzimos e instrumentalizamos o sagrado com temor, e responsabilidade.

Reflita sobre isso!

Em Cristo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Meu último dia...

Amo animações que declaram a mensagem do evangelho! E esta é especial. Trada da Crucificação de Cristo do ponto de vista de Dimas, o ladrão que estava ao lado de Jesus numa cruz. Aprecie o vídeo, e seja mais uma vez uimpactado pelo poder de Deus!



Jesus Cristo morreu e ressucitou por você! Agradeça sendo obediente a Ele!

Em Cristo.